Funeral de Fidel terá pouca presença de países do antigo bloco comunista
Praga, 29 nov (EFE).- República Tcheca, Hungria, Romênia e Bulgária, antigas ditaduras comunistas e atualmente países-membros da União Europeia (UE), informaram nesta terça-feira que não terão representação oficial de alto nível no funeral do ex-presidente de Cuba Fidel Castro.
"Não temos informação que algum representante do governo tcheco estará presente no último adeus a Fidel Castro", afirmou à Agência Efe uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do país europeu.
O ministério tcheco já tinha emitido um breve comunicado após a morte do líder da Revolução Cubana no qual assinalava que "República Tcheca e Cuba divergem na visão sobre o desenvolvimento mundial".
O próprio ministro das Relações Exteriores, o social-democrata Lubomir Zaoralek, criticou o fato de Fidel ter apoiado a invasão soviética da Tchecoslováquia durante a tentativa de abertura da Primavera de Praga em 1968.
Já na Romênia, as autoridades indicaram que o país estará representado por seu embaixador em Cuba, mas que nenhum integrante do governo comparecerá às homenagens a Fidel.
Outro país do antigo bloco socialista do Leste Europeu, a Hungria, respondeu à Efe através do seu Ministério das Relações Exteriores afirmou que nenhum representante estrangeiro foi convidado para o enterro do falecido líder cubano, e não detalhou se haverá participação em outros eventos.
As autoridades búlgaras, por sua vez, não indicaram se haverá representação e de que tipo, e as da Eslováquia assinalaram que não haverá representante do Ministério das Relações Exteriores, mas deixaram em aberto a possibilidade de que o primeiro-ministro, Robert Fico, possa comparecer às homenagens.
Já entre as repúblicas da antiga Iugoslávia, quem quem Cuba manteve relações muito próximas, a delegação da Sérvia será representada pelo ministro do Trabalho e Assuntos Sociais, Aleksandar Vulin.
Em 2010, os dois países fortaleceram sua cooperação econômica e o presidente sérvio, Tomislav Nikolic, que visitou Cuba no ano passado, condecorou Fidel Castro com a Ordem da República da Sérvia.
A Croácia, por sua vez, enviará apenas seu embaixador em Madri, que atua também como representante diplomático não residente para Cuba, enquanto a Eslovênia, através da assessoria de imprensa do presidente, Borut Pahor, disse à Efe que o líder já enviou um telegrama de pesar a Raúl Castro, irmão de Fidel e atual presidente de Cuba, mas que não comparecerá ao funeral.
"Não temos informação que algum representante do governo tcheco estará presente no último adeus a Fidel Castro", afirmou à Agência Efe uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do país europeu.
O ministério tcheco já tinha emitido um breve comunicado após a morte do líder da Revolução Cubana no qual assinalava que "República Tcheca e Cuba divergem na visão sobre o desenvolvimento mundial".
O próprio ministro das Relações Exteriores, o social-democrata Lubomir Zaoralek, criticou o fato de Fidel ter apoiado a invasão soviética da Tchecoslováquia durante a tentativa de abertura da Primavera de Praga em 1968.
Já na Romênia, as autoridades indicaram que o país estará representado por seu embaixador em Cuba, mas que nenhum integrante do governo comparecerá às homenagens a Fidel.
Outro país do antigo bloco socialista do Leste Europeu, a Hungria, respondeu à Efe através do seu Ministério das Relações Exteriores afirmou que nenhum representante estrangeiro foi convidado para o enterro do falecido líder cubano, e não detalhou se haverá participação em outros eventos.
As autoridades búlgaras, por sua vez, não indicaram se haverá representação e de que tipo, e as da Eslováquia assinalaram que não haverá representante do Ministério das Relações Exteriores, mas deixaram em aberto a possibilidade de que o primeiro-ministro, Robert Fico, possa comparecer às homenagens.
Já entre as repúblicas da antiga Iugoslávia, quem quem Cuba manteve relações muito próximas, a delegação da Sérvia será representada pelo ministro do Trabalho e Assuntos Sociais, Aleksandar Vulin.
Em 2010, os dois países fortaleceram sua cooperação econômica e o presidente sérvio, Tomislav Nikolic, que visitou Cuba no ano passado, condecorou Fidel Castro com a Ordem da República da Sérvia.
A Croácia, por sua vez, enviará apenas seu embaixador em Madri, que atua também como representante diplomático não residente para Cuba, enquanto a Eslovênia, através da assessoria de imprensa do presidente, Borut Pahor, disse à Efe que o líder já enviou um telegrama de pesar a Raúl Castro, irmão de Fidel e atual presidente de Cuba, mas que não comparecerá ao funeral.
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