Moscou informa de possível sequestro de navio no Benin com tripulação russa
Moscou, 30 nov (EFE).- Um navio grego com 20 tripulantes a bordo, 18 russos e dois ucranianos, teria sido sequestrado ontem por piratas em águas territoriais do Benin, no litoral da África Ocidental, informou nesta quarta-feira a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, María Zakharova.
"Segundo nossas informações, no dia 29 de novembro foi supostamente sequestrado um navio grego sob bandeira panamenha com 18 cidadãos russos e dois ucranianos a bordo. Ele estava sondando em águas territoriais do Benin", disse Zakharova em entrevista coletiva.
A embaixada russa no Benin, acrescentou Zakharova, "mantém permanentes contatos com as autoridades" do país africano para se manter informada sobre a situação.
No entanto, o Benin não confirmou, por enquanto, o sequestro da embarcação.
Embora a região de maior atividade das piratas seja tradicionalmente o chamado Chifre da África, o golfo da Guiné se tornou especialmente perigoso nos últimos anos para os barcos estrangeiros que navegam em águas da África Ocidental, advertiu Zakharova.
Apenas em 2015, lembrou a diplomata, ocorreram mais de 50 ataques contra embarcações estrangeiras na região, e a tendência se manteve este ano.
"Estamos preocupados pelo aumento de ataques armados a navios estrangeiros no Golfo da Guiné com o objetivo de assaltar, tomar reféns e cobrar resgate por sua libertação", concluiu Zakharova.
"Segundo nossas informações, no dia 29 de novembro foi supostamente sequestrado um navio grego sob bandeira panamenha com 18 cidadãos russos e dois ucranianos a bordo. Ele estava sondando em águas territoriais do Benin", disse Zakharova em entrevista coletiva.
A embaixada russa no Benin, acrescentou Zakharova, "mantém permanentes contatos com as autoridades" do país africano para se manter informada sobre a situação.
No entanto, o Benin não confirmou, por enquanto, o sequestro da embarcação.
Embora a região de maior atividade das piratas seja tradicionalmente o chamado Chifre da África, o golfo da Guiné se tornou especialmente perigoso nos últimos anos para os barcos estrangeiros que navegam em águas da África Ocidental, advertiu Zakharova.
Apenas em 2015, lembrou a diplomata, ocorreram mais de 50 ataques contra embarcações estrangeiras na região, e a tendência se manteve este ano.
"Estamos preocupados pelo aumento de ataques armados a navios estrangeiros no Golfo da Guiné com o objetivo de assaltar, tomar reféns e cobrar resgate por sua libertação", concluiu Zakharova.
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