Piloto relatou pane elétrica e falta de combustível pouco antes de queda
Bogotá, 30 nov (EFE).- O piloto do avião da companhia LaMia no qual viajava a delegação da Chapecoense relatou à torre de controle do aeroporto de Medellín uma "pane elétrica total" e falta de combustível nos últimos minutos antes de cair, segundo uma gravação divulgada nesta quarta-feira.
"Senhorita, Lamia 933 está em pane total, pane elétrica total, sem combustível", afirma uma voz identificada como a do piloto da aeronave.
Em seguida a torre de controle do aeroporto internacional José María Córdova lhe diz que tem "pista livre", ainda de acordo com a gravação.
"Pista livre e esperando chuva sobre a superfície, Lamia 933, bombeiros alertados", respondeu a controladora aérea.
Pouco antes, o piloto tinha solicitado "prioridade para aproximação" e, em várias ocasiões, para que lhe fossem dadas orientações para chegar o mais rápido possível ao aeroporto.
No início da gravação é possível ouvir a controladora dando prioridade a outra aeronave da companhia aérea Viva Colombia que tinha um problema de "vazamento".
Quando o piloto do avião da LaMia informou sobre a gravidade de sua situação, a controladora desviou outros dois voos comerciais com destino ao aeroporto para que ele tivesse prioridade.
"Emergência de combustível, senhorita, por isso peço de uma vez curso final", diz o piloto.
Pilotos colombianos que naquela hora seguiam em direção a Medellín e escutaram em suas frequências de rádio a conversa, relataram que efetivamente o capitão do avião da LaMia informou à torre sobre problemas elétricos e de combustível.
Pouco antes de perder contato com a aeronave, a controladora disse que ela não estava na altitude necessária, ao que o piloto responde que estava a 9.000 pés.
Segundo especialistas consultados por vários veículos de imprensa colombianos, essa altitude é insuficiente para passar a montanha El Gordo, com a qual colidiu, a 17 quilômetros do aeroporto.
A bordo do avião havia 77 pessoas, entre jogadores, dirigentes, convidados, jornalistas e membros da tripulação. O acidente deixou 71 mortos.
gdl/id
"Senhorita, Lamia 933 está em pane total, pane elétrica total, sem combustível", afirma uma voz identificada como a do piloto da aeronave.
Em seguida a torre de controle do aeroporto internacional José María Córdova lhe diz que tem "pista livre", ainda de acordo com a gravação.
"Pista livre e esperando chuva sobre a superfície, Lamia 933, bombeiros alertados", respondeu a controladora aérea.
Pouco antes, o piloto tinha solicitado "prioridade para aproximação" e, em várias ocasiões, para que lhe fossem dadas orientações para chegar o mais rápido possível ao aeroporto.
No início da gravação é possível ouvir a controladora dando prioridade a outra aeronave da companhia aérea Viva Colombia que tinha um problema de "vazamento".
Quando o piloto do avião da LaMia informou sobre a gravidade de sua situação, a controladora desviou outros dois voos comerciais com destino ao aeroporto para que ele tivesse prioridade.
"Emergência de combustível, senhorita, por isso peço de uma vez curso final", diz o piloto.
Pilotos colombianos que naquela hora seguiam em direção a Medellín e escutaram em suas frequências de rádio a conversa, relataram que efetivamente o capitão do avião da LaMia informou à torre sobre problemas elétricos e de combustível.
Pouco antes de perder contato com a aeronave, a controladora disse que ela não estava na altitude necessária, ao que o piloto responde que estava a 9.000 pés.
Segundo especialistas consultados por vários veículos de imprensa colombianos, essa altitude é insuficiente para passar a montanha El Gordo, com a qual colidiu, a 17 quilômetros do aeroporto.
A bordo do avião havia 77 pessoas, entre jogadores, dirigentes, convidados, jornalistas e membros da tripulação. O acidente deixou 71 mortos.
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