Vídeos mostram pais encorajando filhas a cometer atentados suicidas na Síria
Beirute, 21 dez (EFE).- Dois vídeos divulgados nesta quarta-feira mostram pais jihadistas encorajando suas duas filhas menores de idade, de 7 e 9 anos, a cometerem atentados suicidas em Damasco, capital da Síria, controlada pelo regime de Bashar al Assad.
Na primeira gravação, cuja autenticidade não pôde ser comprovada, aparece o primeiro pai, sentado no meio das duas meninas, que usam véu negro. Ele pergunta a uma delas, chamada de Fátima, como ela está. Fátima responde: "Vou cometer um atentado suicida".
Pouco depois, a menina afirma que o ataque será em Damasco, em resposta à pergunta do outro pai, que segue questionando se ela permitirá que os "infiéis" a estuprem ou a sequestrem, opções as quais a criança também responde de forma negativa.
O segundo adulto também se dirige a Islam, supostamente irmã de Fátima, e pergunta: "Você tem medo? Não tem medo porque irá porque irá para o céu?". Islam responde negativamente.
No outro vídeo aparece a suposta mãe das meninas, identificada como Abu Nimr, usando um niqab (véu que cobre todo o rosto), despedindo-se das filhas. As duas estão usando roupas de frio, preparadas para sair para as ruas de Damasco.
A pessoa que grava o segundo vídeo, aparentemente o pai das crianças, explica que as duas "dedicaram as vidas a trazer a luta contra Al Assad para a capital, Damasco". Ele também pede que a esposa esclareça os motivos pelos quais eles estão mandando as filhas fazerem parte da jihad, a guerra santa.
"Ninguém é pequeno demais para a jihad, é uma obrigação de todos os muçulmanos", afirma a mãe das menores.
A gravação se encerra com o pai encorajando as filhas a irem "entregar suas vidas". As duas respondem gritando "Ala é grande", termo normalmente usado pelos terroristas antes dos ataques.
Os vídeos não revelam se as crianças cometeram os atentados.
Na última sexta-feira, três pessoas morreram e uma ficou ferida em um atentado suicida realizado por uma menina de 7 anos contra uma delegacia de Al Midan, na região central de Damasco, mas não se sabe se era uma das duas crianças das gravações.
Na primeira gravação, cuja autenticidade não pôde ser comprovada, aparece o primeiro pai, sentado no meio das duas meninas, que usam véu negro. Ele pergunta a uma delas, chamada de Fátima, como ela está. Fátima responde: "Vou cometer um atentado suicida".
Pouco depois, a menina afirma que o ataque será em Damasco, em resposta à pergunta do outro pai, que segue questionando se ela permitirá que os "infiéis" a estuprem ou a sequestrem, opções as quais a criança também responde de forma negativa.
O segundo adulto também se dirige a Islam, supostamente irmã de Fátima, e pergunta: "Você tem medo? Não tem medo porque irá porque irá para o céu?". Islam responde negativamente.
No outro vídeo aparece a suposta mãe das meninas, identificada como Abu Nimr, usando um niqab (véu que cobre todo o rosto), despedindo-se das filhas. As duas estão usando roupas de frio, preparadas para sair para as ruas de Damasco.
A pessoa que grava o segundo vídeo, aparentemente o pai das crianças, explica que as duas "dedicaram as vidas a trazer a luta contra Al Assad para a capital, Damasco". Ele também pede que a esposa esclareça os motivos pelos quais eles estão mandando as filhas fazerem parte da jihad, a guerra santa.
"Ninguém é pequeno demais para a jihad, é uma obrigação de todos os muçulmanos", afirma a mãe das menores.
A gravação se encerra com o pai encorajando as filhas a irem "entregar suas vidas". As duas respondem gritando "Ala é grande", termo normalmente usado pelos terroristas antes dos ataques.
Os vídeos não revelam se as crianças cometeram os atentados.
Na última sexta-feira, três pessoas morreram e uma ficou ferida em um atentado suicida realizado por uma menina de 7 anos contra uma delegacia de Al Midan, na região central de Damasco, mas não se sabe se era uma das duas crianças das gravações.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.