Trump promete atitude diferente na ONU a Israel após abstenção dos EUA
Nova York, 23 dez (EFE).- O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que tentou, sem sucesso, barrar uma condenação à política de assentamentos de Israel na ONU, garantiu nesta sexta-feira que as coisas vão mudar quando ele assumir o cargo.
"Sobre a ONU, as coisas serão diferentes após 20 de janeiro", disse o republicano, citando a data que em tomará posse, em mensagem divulgada pelo Twitter.
A declaração foi uma reação à aprovação no Conselho de Segurança de uma resolução que exige o fim dos assentamentos israleneses nos territórios palestinos ocupados. O texto só passou graças à abstenção dos EUA, que em 2011 tinha bloqueado iniciativa similar.
Trump tinha pedido ontem ao presidente Barack Obama que vetasse a resolução e também intercedeu junto ao Egito para tentar adiar a votação. O governo egípcio até tentou atender o pedido do republicano, mas não teve sucesso.
Quatro países-membros não permanentes do Conselho de Segurança - Venezuela, Nova Zelândia, Malásia e Senegal - forçaram que a resolução fosse incluída na votação de hoje.
Trump tinha defendido ontem que os EUA busquem uma negociação direta entre as partes para resolver o conflito entre Israel e Palestina, e não através da "imposição dos termos da ONU".
"Isso coloca Israel em uma posição de negociação ruim e é extremamente injusto com todos os israelenses", disse Trump sobre a resolução aprovada hoje.
O presidente eleito prometeu a Israel que mudará a sede da embaixada dos EUA no país de Tel Aviv para Jerusalém, um movimento que não foi feito por outras potências ocidentais e que também era rejeitado pelo governo de Obama.
Trump escolheu como futuro embaixador em Israel o advogado Daniel Friedman, ligado à direita no país, e que apoiou a expansão das colônias sobre os territórios palestinos. Além disso, Friedman não acha conveniente a solução de dois Estados na região.
"Sobre a ONU, as coisas serão diferentes após 20 de janeiro", disse o republicano, citando a data que em tomará posse, em mensagem divulgada pelo Twitter.
A declaração foi uma reação à aprovação no Conselho de Segurança de uma resolução que exige o fim dos assentamentos israleneses nos territórios palestinos ocupados. O texto só passou graças à abstenção dos EUA, que em 2011 tinha bloqueado iniciativa similar.
Trump tinha pedido ontem ao presidente Barack Obama que vetasse a resolução e também intercedeu junto ao Egito para tentar adiar a votação. O governo egípcio até tentou atender o pedido do republicano, mas não teve sucesso.
Quatro países-membros não permanentes do Conselho de Segurança - Venezuela, Nova Zelândia, Malásia e Senegal - forçaram que a resolução fosse incluída na votação de hoje.
Trump tinha defendido ontem que os EUA busquem uma negociação direta entre as partes para resolver o conflito entre Israel e Palestina, e não através da "imposição dos termos da ONU".
"Isso coloca Israel em uma posição de negociação ruim e é extremamente injusto com todos os israelenses", disse Trump sobre a resolução aprovada hoje.
O presidente eleito prometeu a Israel que mudará a sede da embaixada dos EUA no país de Tel Aviv para Jerusalém, um movimento que não foi feito por outras potências ocidentais e que também era rejeitado pelo governo de Obama.
Trump escolheu como futuro embaixador em Israel o advogado Daniel Friedman, ligado à direita no país, e que apoiou a expansão das colônias sobre os territórios palestinos. Além disso, Friedman não acha conveniente a solução de dois Estados na região.
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