Erdogan promete estabelecer uma "zona segura" no norte da Síria
Istambul, 24 dez (EFE).- O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, prometeu neste sábado estabelecer uma "zona segura" no norte da Síria, após "limpar" essa região de terroristas.
"Que se escute o que dizemos: Após limpar o norte da Síria do terror, anunciaremos ali uma zona segura", disse Erdogan durante um discurso em Istambul transmitido ao vivo pela emissora "NTV".
O líder denunciou que a Turquia está há tempos pedindo uma medida deste tipo "à Rússia, Estados Unidos, Irã, a todos", sem sucesso.
"Não nos escutam quando falamos. Têm ouvidos e não ouvem, como diz o Senhor, têm olhos e não veem, têm língua e não dizem a verdade, porque seus corações estão fechados", acrescentou, utilizando um verso corânico.
Erdogan também lamentou que surjam agora vozes que descrevem como "terrorista" o Exército Livre da Síria (ELS), um termo que Ancara utiliza para várias outras milícias que lutam contra o regime de Damasco, e afirmou que trata-se unicamente de "rebeldes moderados" e "movimentos de resistência que lutam para salvar sua terra".
O líder turco disse que seu país colaborou com a evacuação "de 45 mil pessoas" de Aleppo e anunciou uma pronta ampliação da campanha militar que o Exército turco lançou em agosto passado contra as zonas que o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) domina no noroeste da Síria.
"Agora estamos em Al Bab; está rodeada pelos quatro costados. Nosso trabalho lá está acabando e serão instalados seus donos originais. Amanhã, digo, será Manbij ou Al Raqqa", acrescentou, em referência a uma cidade controlada pelas milícias curdas e à "capital" do EI na Síria, respectivamente.
Erdogan ressaltou que a Turquia "não colaborará com a criação de um novo Estado no norte da Síria", em uma aparente alusão às milícias curdas, às quais o governo turco atribui a intenção de se independizar.
"Que se escute o que dizemos: Após limpar o norte da Síria do terror, anunciaremos ali uma zona segura", disse Erdogan durante um discurso em Istambul transmitido ao vivo pela emissora "NTV".
O líder denunciou que a Turquia está há tempos pedindo uma medida deste tipo "à Rússia, Estados Unidos, Irã, a todos", sem sucesso.
"Não nos escutam quando falamos. Têm ouvidos e não ouvem, como diz o Senhor, têm olhos e não veem, têm língua e não dizem a verdade, porque seus corações estão fechados", acrescentou, utilizando um verso corânico.
Erdogan também lamentou que surjam agora vozes que descrevem como "terrorista" o Exército Livre da Síria (ELS), um termo que Ancara utiliza para várias outras milícias que lutam contra o regime de Damasco, e afirmou que trata-se unicamente de "rebeldes moderados" e "movimentos de resistência que lutam para salvar sua terra".
O líder turco disse que seu país colaborou com a evacuação "de 45 mil pessoas" de Aleppo e anunciou uma pronta ampliação da campanha militar que o Exército turco lançou em agosto passado contra as zonas que o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) domina no noroeste da Síria.
"Agora estamos em Al Bab; está rodeada pelos quatro costados. Nosso trabalho lá está acabando e serão instalados seus donos originais. Amanhã, digo, será Manbij ou Al Raqqa", acrescentou, em referência a uma cidade controlada pelas milícias curdas e à "capital" do EI na Síria, respectivamente.
Erdogan ressaltou que a Turquia "não colaborará com a criação de um novo Estado no norte da Síria", em uma aparente alusão às milícias curdas, às quais o governo turco atribui a intenção de se independizar.
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