Panamá cria promotoria especial para apurar supostos subornos da Odebrecht
Panamá, 28 dez (EFE).- O Ministério Público (MP) do Panamá anunciou nesta quarta-feira a criação de uma Promotoria Especial Anticorrupção que se dedicará exclusivamente a investigar os supostos casos de corrupção que envolvem a empreiteira Odebrecht.
"MP cria Promotoria Especial Anticorrupção para investigar #CasoOdebrecht, integrada pelas quatro atuais promotoras anticorrupção": Tania Sterling, Vielka Broce, Ruth Morcillo e Zuleyka Moore, informou o órgão pelo Twitter.
As promotoras Sterling, Broce, Morcillo e Moore "atendem os cinco casos da Odebrecht", acrescentou o órgão em duas mensagens na rede social.
Em comunicado, o MP detalhou que esses "casos complexos" da empresa envolvem "supostos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e crime organizado como o caso da Suíça, os subornos por US$ 59 milhões revelado nos EUA; a denúncia apresentada pelo ex-controlador da República Alvin Weeden e um caso referente aos Panama Papers".
A equipe "interdisciplinar" também será composta pelo promotor superior Ricardo Muñoz e pela promotora especializada Thalia Palacios, por outros quatro integrantes do MP e um tradutor de português, detalhou o organismo.
O anúncio do MP ocorre um dia após do órgão terem viajado aos Estados Unidos para obter informação sobre o pagamento de US$ 59 milhões em subornos feitos pela construtora brasileira no Panamá, segundo um relatório divulgado na semana passada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
A construtora brasileira supostamente aplicou a prática dos subornos em mais de cem projetos em 12 países da América Latina e na África, nos quais pagou aproximadamente US$ 788 milhões, de acordo com os documentos americanos.
Diante dessas revelações, o governo do Panamá anunciou na quarta-feira que impedirá a Odebrecht de fazer novas contratações até que ressarça o Estado panamenho pelo patrimônio subtraído e colabore com as investigações para que os responsáveis sejam levados à justiça.
Em reação a um acordo judicial da construtora, que se comprometeu a pagar multas que somam US$ 2,047 bilhões aos governos de EUA, Brasil e Suíça, o governo panamenho indicou que visa proteger as obras atualmente desenvolvidas pela empresa no país.
No Panamá, a Odebrecht está envolvida em projetos de infraestrutura como a Linha 2 do metrô, por mais de US$ 1,857 bilhão; a renovação da cidade de Colón, por US$ 537 milhões, e a ampliação do aeroporto de Tocumen, por cerca de US$ 800 milhões, segundo dados oficiais.
"MP cria Promotoria Especial Anticorrupção para investigar #CasoOdebrecht, integrada pelas quatro atuais promotoras anticorrupção": Tania Sterling, Vielka Broce, Ruth Morcillo e Zuleyka Moore, informou o órgão pelo Twitter.
As promotoras Sterling, Broce, Morcillo e Moore "atendem os cinco casos da Odebrecht", acrescentou o órgão em duas mensagens na rede social.
Em comunicado, o MP detalhou que esses "casos complexos" da empresa envolvem "supostos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e crime organizado como o caso da Suíça, os subornos por US$ 59 milhões revelado nos EUA; a denúncia apresentada pelo ex-controlador da República Alvin Weeden e um caso referente aos Panama Papers".
A equipe "interdisciplinar" também será composta pelo promotor superior Ricardo Muñoz e pela promotora especializada Thalia Palacios, por outros quatro integrantes do MP e um tradutor de português, detalhou o organismo.
O anúncio do MP ocorre um dia após do órgão terem viajado aos Estados Unidos para obter informação sobre o pagamento de US$ 59 milhões em subornos feitos pela construtora brasileira no Panamá, segundo um relatório divulgado na semana passada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
A construtora brasileira supostamente aplicou a prática dos subornos em mais de cem projetos em 12 países da América Latina e na África, nos quais pagou aproximadamente US$ 788 milhões, de acordo com os documentos americanos.
Diante dessas revelações, o governo do Panamá anunciou na quarta-feira que impedirá a Odebrecht de fazer novas contratações até que ressarça o Estado panamenho pelo patrimônio subtraído e colabore com as investigações para que os responsáveis sejam levados à justiça.
Em reação a um acordo judicial da construtora, que se comprometeu a pagar multas que somam US$ 2,047 bilhões aos governos de EUA, Brasil e Suíça, o governo panamenho indicou que visa proteger as obras atualmente desenvolvidas pela empresa no país.
No Panamá, a Odebrecht está envolvida em projetos de infraestrutura como a Linha 2 do metrô, por mais de US$ 1,857 bilhão; a renovação da cidade de Colón, por US$ 537 milhões, e a ampliação do aeroporto de Tocumen, por cerca de US$ 800 milhões, segundo dados oficiais.
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