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ELN é suspeito de ataque em Bogotá que deixou policial morto e 6 feridos

29/12/2016 12h21

Bogotá, 29 dez (EFE).- O ministro da Defesa da Colômbia, Luis Carlos Villegas, disse nesta quinta-feira que integrantes da guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN) podem ser os autores do atentado de ontem à noite contra policiais no norte da capital Bogotá, que ocasionou a morte de um deles e ferimentos em outros seis.

"Efetivamente, a hipótese mais provável é que se trata de um evento produzido pelo ELN com um propósito presente neste grupo armado, que é atemorizar e aterrorizar à população civil", disse Villegas à emissora de rádio "Caracol".

No ataque, que aconteceu em um setor pouco povoado do norte de Bogotá, onde há um posto de controle policial e uma subestação de energia elétrica, morreu o auxiliar Carlos Andrés Rubio Domínguez e ficaram feridos pelo menos seis de seus companheiros.

A polícia não deu detalhes do ocorrido, mas veículos de imprensa locais indicaram que Rubio Domínguez, que fazia guarda no momento da ação, foi baleado na cabeça e, em seguida, os criminosos colocaram explosivos em seu corpo para causar mais vítimas entre seus companheiros que chegavam ao local.

"Pôr explosivos sobre o corpo de um policial, atrair seus companheiros, e depois ativá-los, é algo que não tem antecedentes e que deixa uma imensa preocupação", acrescentou Villegas.

O diretor da Polícia Nacional da Colômbia, o general Jorge Nieto, não deu ainda nenhuma declaração e só lamentou a morte de Rubio Domínguez em uma mensagem no Twitter, na qual afirmou que as forças de segurança farão "todos os esforços institucionais para localizar os responsáveis da ação".

O prefeito da capital colombiana, Enrique Peñalosa, por sua vez classificou a ação como um ataque terrorista.

"Deploro o covarde atentado terrorista e assassinato do policial. Faremos tudo para localizar os responsáveis", afirmou Peñalosa também no Twitter.

Em julho do ano passado, cerca de dez pessoas ficaram feridas pela explosão de dois artefatos em escritórios de um fundo de pensões no norte e no oeste de Bogotá, que foram atribuídas ao ELN. EFE

mlb/rpr