Suposta lista de artistas ligada a caso de corrupção em Seul é investigada
Seul, 30 dez (EFE).- A Procuradoria da Coreia do Sul interrogou nesta sexta-feira, como parte da investigação do caso da "Rasputina sul-coreana", o ex-ministro da Cultura, Kim Jong-deok, por conta de uma suposta lista negra de figuras do mundo das artes criada pelo gabinete presidencial.
Os investigadores acreditam que Kim, de 59 anos, administrou o mencionado registro, onde o gabinete da presidente afastada Park Geun-hye (apontada como cúmplice no escândalo), teria incluído quase 9,5 mil pessoas do mundo das artes críticas por não receber subsídios.
Esta lista se tornaria um instrumento a mais dentro da rede de coação e extorsões supostamente orquestrada por Choi Soon-sil, figura central do escândalo de corrupção e apelidada como "Rasputina" por sua proximidade com a presidente Park.
Choi, de 60 anos, é acusada, entre outras coisas, de aproveitar sua amizade com Park para intervir em assuntos de Estado, apesar não possuir cargo público e de articular um plano para extorquir empresas e conseguir doações de grandes quantias de dinheiro para várias fundações, e depois ela se apropriava parcialmente deste capital.
O escândalo gerou enormes protestos populares e o afastamento por parte do parlamento de Park Geun-hye, que aguarda o Tribunal Constitucional ratificar ou não a decisão.
Embora nem a existência da lista negra, nem sua composição foi conformada oficialmente, veículos de imprensa e artistas sul-coreanos falaram de sua existência há meses.
Entre os nomes incluídos na lista estariam atores e diretores de cinema de prestígio internacional como Song Kang-ho, Park Chan-wook, Kim Ki-duk, Lee Chang-dong, Lee Woo-jin e Ryoo Seung-wan, além da escritora Han Kang, vencedora do Prêmio Internacional Man Booker 2016 por seu romance "A vegetariana".
Por sua vez, Kim Jong-deok, que foi ministro da Cultura e Esporte entre 2014 até o início deste ano, se negou hoje a confirmar sua existência ao ser perguntado pelos veículos de imprensa antes do interrogatório.
"Vou revelar cada detalhe e irei cooperar plenamente com o interrogatório", se limitou a dizer Kim, em declarações divulgadas pela agência "Yonhap".
Os investigadores acreditam que Kim, de 59 anos, administrou o mencionado registro, onde o gabinete da presidente afastada Park Geun-hye (apontada como cúmplice no escândalo), teria incluído quase 9,5 mil pessoas do mundo das artes críticas por não receber subsídios.
Esta lista se tornaria um instrumento a mais dentro da rede de coação e extorsões supostamente orquestrada por Choi Soon-sil, figura central do escândalo de corrupção e apelidada como "Rasputina" por sua proximidade com a presidente Park.
Choi, de 60 anos, é acusada, entre outras coisas, de aproveitar sua amizade com Park para intervir em assuntos de Estado, apesar não possuir cargo público e de articular um plano para extorquir empresas e conseguir doações de grandes quantias de dinheiro para várias fundações, e depois ela se apropriava parcialmente deste capital.
O escândalo gerou enormes protestos populares e o afastamento por parte do parlamento de Park Geun-hye, que aguarda o Tribunal Constitucional ratificar ou não a decisão.
Embora nem a existência da lista negra, nem sua composição foi conformada oficialmente, veículos de imprensa e artistas sul-coreanos falaram de sua existência há meses.
Entre os nomes incluídos na lista estariam atores e diretores de cinema de prestígio internacional como Song Kang-ho, Park Chan-wook, Kim Ki-duk, Lee Chang-dong, Lee Woo-jin e Ryoo Seung-wan, além da escritora Han Kang, vencedora do Prêmio Internacional Man Booker 2016 por seu romance "A vegetariana".
Por sua vez, Kim Jong-deok, que foi ministro da Cultura e Esporte entre 2014 até o início deste ano, se negou hoje a confirmar sua existência ao ser perguntado pelos veículos de imprensa antes do interrogatório.
"Vou revelar cada detalhe e irei cooperar plenamente com o interrogatório", se limitou a dizer Kim, em declarações divulgadas pela agência "Yonhap".
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