Cazeneuve avisa que controle sistemático de fronteiras paralisaria a Europa
Paris, 31 dez (EFE).- O primeiro-ministro francês, Bernard Cazeneuve, se defendeu das críticas sobre a facilidade com a qual o autor do atentado de Berlim viajou por vários países ao dizer que a França fez 81 milhões de controles em 13 meses e meio, e que estabelecer controles sistemáticos "paralisaria a Europa".
Cazeneuve, em entrevista publicada neste sábado por "Le Journal du Dimanche", especificou que o restabelecimento dos controles nas fronteiras, que a França decidiu retomar após os atentados jihadistas do dia 13 de novembro de 2015 em Paris, "nunca foi o fechamento das fronteiras".
O líder francês também expressou que "controlar cada pessoa que passa é totalmente impossível" porque se tivesse que supervisionar cada veículo "isso paralisaria a Europa, suas infraestruturas de transporte, suas atividades econômicas".
O chefe do Executivo não quis se alongar no que qualificou de "polêmicas estéreis" sobre a passagem por vários países europeus - inclusive a França - de Anis Amri desde que atentou com um caminhão em uma feira natalina de Berlim em 19 de dezembro até ser abatido pela polícia italiana em Milão, com o argumento de que ainda não se sabe com detalhes os meios que utilizou.
"A questão do terrorismo vai perdurar durante muitos anos. Se a cada vez que houver um atentado houver um enfrentamento político, os franceses vão acabar achando que o Estado não está plenamente mobilizado para lutar contra a barbárie", afirmou.
Cazeneuve insistiu que faz "o máximo de forma permanente" e que "tragédias são evitadas". Enquanto em 2013 as forças da ordem francesas impediram um atentado, em 2014 foram quatro, em 2015 sete e neste ano 17, com 430 pessoas detidas por vínculos terroristas. EFE
ac/vnm
Cazeneuve, em entrevista publicada neste sábado por "Le Journal du Dimanche", especificou que o restabelecimento dos controles nas fronteiras, que a França decidiu retomar após os atentados jihadistas do dia 13 de novembro de 2015 em Paris, "nunca foi o fechamento das fronteiras".
O líder francês também expressou que "controlar cada pessoa que passa é totalmente impossível" porque se tivesse que supervisionar cada veículo "isso paralisaria a Europa, suas infraestruturas de transporte, suas atividades econômicas".
O chefe do Executivo não quis se alongar no que qualificou de "polêmicas estéreis" sobre a passagem por vários países europeus - inclusive a França - de Anis Amri desde que atentou com um caminhão em uma feira natalina de Berlim em 19 de dezembro até ser abatido pela polícia italiana em Milão, com o argumento de que ainda não se sabe com detalhes os meios que utilizou.
"A questão do terrorismo vai perdurar durante muitos anos. Se a cada vez que houver um atentado houver um enfrentamento político, os franceses vão acabar achando que o Estado não está plenamente mobilizado para lutar contra a barbárie", afirmou.
Cazeneuve insistiu que faz "o máximo de forma permanente" e que "tragédias são evitadas". Enquanto em 2013 as forças da ordem francesas impediram um atentado, em 2014 foram quatro, em 2015 sete e neste ano 17, com 430 pessoas detidas por vínculos terroristas. EFE
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