Rebeldes ameaçam pôr fim à trégua se regime continuar seus ataques
Cairo, 31 dez (EFE).- A facção rebelde Exército Livre Sírio (ELS) ameaçou neste sábado pôr fim à trégua estipulada com o governo da Síria, se as forças do regime e suas milícias aliadas não pararem seus ataques contra o vale do rio Barada, na província de Damasco antes das 20h (horário local, 16h de Brasília).
"As facções do ELS envolvidas no acordo de cessar-fogo dão à Rússia até 20h, hora síria, para que detenha o ataque contra o vale do Barada", afirmou o porta-voz deste grupo, Osam Abu Zeid, em sua conta oficial no Twitter.
A cessação de hostilidades, que entrou em vigor na sexta-feira, foi promovida pela Rússia, principal aliado do presidente sírio Bashar al Assad, e pela Turquia, um dos principais bastiões das facções rebeldes.
Abu Zeid advertiu que, se o ataque continuar depois dessa hora, as facções "ficarão eximidas de cumprir a trégua, da mesma forma que Rússia terá fracassado em seu compromisso" de controlar seus aliados.
"Instamos todas as facções da oposição a aumentar seus preparativos militares e a unir-se às operações para salvar a região de Wadi Barada", concluiu o porta-voz do ELS.
A Coalizão Nacional Síria (CNFROS), um dos principais grupos da oposição, alertou, por sua parte, que o exército e a milícia xiita libanesa Hezbollah estão concentrando suas forças nos arredores da cidade de Ashrafiya, no vale do Barada, para lançar uma ofensiva contra as cidades da área, controladas pela oposição.
Segundo a CNFROS, mais de 100.000 civis vivem nessa área que o exército sírio bombardeou com barris explosivos e artilharia, apesar do armistício.
A ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos informou hoje que a trégua está sendo respeitada na maior parte do território sírio, exceto em algumas áreas, entre elas o vale do rio Barada.
"As facções do ELS envolvidas no acordo de cessar-fogo dão à Rússia até 20h, hora síria, para que detenha o ataque contra o vale do Barada", afirmou o porta-voz deste grupo, Osam Abu Zeid, em sua conta oficial no Twitter.
A cessação de hostilidades, que entrou em vigor na sexta-feira, foi promovida pela Rússia, principal aliado do presidente sírio Bashar al Assad, e pela Turquia, um dos principais bastiões das facções rebeldes.
Abu Zeid advertiu que, se o ataque continuar depois dessa hora, as facções "ficarão eximidas de cumprir a trégua, da mesma forma que Rússia terá fracassado em seu compromisso" de controlar seus aliados.
"Instamos todas as facções da oposição a aumentar seus preparativos militares e a unir-se às operações para salvar a região de Wadi Barada", concluiu o porta-voz do ELS.
A Coalizão Nacional Síria (CNFROS), um dos principais grupos da oposição, alertou, por sua parte, que o exército e a milícia xiita libanesa Hezbollah estão concentrando suas forças nos arredores da cidade de Ashrafiya, no vale do Barada, para lançar uma ofensiva contra as cidades da área, controladas pela oposição.
Segundo a CNFROS, mais de 100.000 civis vivem nessa área que o exército sírio bombardeou com barris explosivos e artilharia, apesar do armistício.
A ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos informou hoje que a trégua está sendo respeitada na maior parte do território sírio, exceto em algumas áreas, entre elas o vale do rio Barada.
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