Hollande exige que negociação sobre Síria seja feita sob amparo da ONU
Paris, 12 jan (EFE).- O presidente da França, François Hollande, ressaltou nesta quinta-feira que a negociação sobre a Síria deve envolver todas as partes da região, excetos grupos fundamentalistas e extremistas, e ser realizada sob mediação da ONU.
Diante do corpo diplomático credenciado na França e citando o encontro marcado para o próximo dia 23 em Astana, no Cazaquistão, patrocinado por Rússia e Turquia, Hollande destacou que a negociação deve ser "promovida sob o guarda-chuva das Nações Unidas, no marco que foi fixado em 2012, em Genebra".
"Os parâmetros já estão colocados. Convém, portanto, juntar todas as partes envolvidas, salvo os grupos fundamentalistas e extremistas. Os quase seis anos de conflito na Síria são um fracasso político e moral da comunidade internacional", disse o presidente.
"A França é favorável a toda iniciativa que permita pôr fim às hostilidades, razão pela qual apoiou em dezembro a resolução patrocinada pela Rússia e a Turquia no Conselho de Segurança da ONU de apoio à trégua na Síria", completou Hollande.
O presidente francês não deixou de notar que o fim do conflito poderia ter ocorrido "muito antes", em meados de 2013, quando se comprovou que o regime de Bashar al Assad usou armas químicas. Na época, disse Hollande, a França defendeu uma operação militar internacional contra o presidente da Síria.
Para Hollande, a falta de decisão da comunidade internacional fez com que ocorresse o "pior": o crescimento do grupo terrorista Estado Islâmico, que não tinha a "amplitude atual", os fluxos de refugiados, que "já eram significativos", a destruição de bens patrimônios da humanidade e, sobretudo, o massacre de civis.
O presidente da França ressaltou que nunca pensou em apresentar respostas às crises sem a Rússia e também destacou a importância do diálogo com o Irã e os demais países do Golfo. Para Hollande, eles são "indispensáveis" para o equilíbrio de toda a região.
Hollande disse que combater o EI é necessário não só pela ameaça que apresenta para a região, mas também para proteger a Europa, e destacou que a organização já está recuando em outras frentes.
O presidente confiou que a cidade de Mossul, no norte do Iraque, pode ser libertada antes do segundo semestre, mas alertou que a ofensiva deve avançar e também conseguir expulsar o EI de Al Raqqa, considerada a capital do grupo na Síria.
Diante do corpo diplomático credenciado na França e citando o encontro marcado para o próximo dia 23 em Astana, no Cazaquistão, patrocinado por Rússia e Turquia, Hollande destacou que a negociação deve ser "promovida sob o guarda-chuva das Nações Unidas, no marco que foi fixado em 2012, em Genebra".
"Os parâmetros já estão colocados. Convém, portanto, juntar todas as partes envolvidas, salvo os grupos fundamentalistas e extremistas. Os quase seis anos de conflito na Síria são um fracasso político e moral da comunidade internacional", disse o presidente.
"A França é favorável a toda iniciativa que permita pôr fim às hostilidades, razão pela qual apoiou em dezembro a resolução patrocinada pela Rússia e a Turquia no Conselho de Segurança da ONU de apoio à trégua na Síria", completou Hollande.
O presidente francês não deixou de notar que o fim do conflito poderia ter ocorrido "muito antes", em meados de 2013, quando se comprovou que o regime de Bashar al Assad usou armas químicas. Na época, disse Hollande, a França defendeu uma operação militar internacional contra o presidente da Síria.
Para Hollande, a falta de decisão da comunidade internacional fez com que ocorresse o "pior": o crescimento do grupo terrorista Estado Islâmico, que não tinha a "amplitude atual", os fluxos de refugiados, que "já eram significativos", a destruição de bens patrimônios da humanidade e, sobretudo, o massacre de civis.
O presidente da França ressaltou que nunca pensou em apresentar respostas às crises sem a Rússia e também destacou a importância do diálogo com o Irã e os demais países do Golfo. Para Hollande, eles são "indispensáveis" para o equilíbrio de toda a região.
Hollande disse que combater o EI é necessário não só pela ameaça que apresenta para a região, mas também para proteger a Europa, e destacou que a organização já está recuando em outras frentes.
O presidente confiou que a cidade de Mossul, no norte do Iraque, pode ser libertada antes do segundo semestre, mas alertou que a ofensiva deve avançar e também conseguir expulsar o EI de Al Raqqa, considerada a capital do grupo na Síria.
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