Ricardo Lagos será candidato à presidência do Chile
Santiago do Chile, 14 jan (EFE).- O ex-presidente Ricardo Lagos foi confirmado neste sábado como candidato do Partido pela Democracia (PPD) nas eleições presidenciais do Chile.
Lagos, que presidiu o país entre 2000 e 2006, foi escolhido em uma votação secreta que contou com a participação de dirigentes do Conselho Nacional do PPD. Fontes do partido disseram que o ex-presidente venceu com 92,6% dos votos, superando por larga vantagem o deputado Jorge Tarud.
Lagos, que aparece com apenas 5% nas pesquisas de intenção de voto nas eleições presidenciais, aceitou a indicação com "humildade, mas também com a responsabilidade que isso implica".
"Essa candidatura é um convite para nos encontrarmos com os valores que nos unem e gerar as mudanças indispensáveis que são exigidas hoje", indicou o ex-presidente, de 78 anos, ressaltando que trabalhará para conseguir um Chile "livre, igualitário e justo".
"Aqui estamos para propor ideias, discuti-las e, em torno delas, conseguir uma unidade perdurável. Me considero o mesmo de sempre, com as mesmas convicções de toda a vida. Não mudei, sigo achando que o objetivo da minha vida é servir para que mais pessoas vivam com mais justiça e igualdade", completou Lagos.
Sobre a crise de desconfiança dos chilenos em relação à política, com apenas 35% de participação nas eleições municipais de outubro e uma forte rejeição aos partidos, Lagos indicou como causas a corrupção, os arranjos das empresas e a divisão de classes.
"Vivemos uma crise de desconfiança profunda. O abuso é indigno, ainda mais quando vem dos mais poderosos", afirmou.
O ex-presidente pediu unidade à coalizão Nova Maioria, atualmente no governo, como indispensável para o êxito nas urnas e destacou os benefícios dos mandatos progressistas para o país.
"Os progressistas fizeram um Chile melhor do que tínhamos. Só avançamos quando estamos unidos até o fim, sempre estando unidos. Vivo com os mesmos sonhos de ontem. Sei o que é fracassar, me recolocar de pé para seguir o caminho e aprender com meus erros", afirmou o ex-presidente.
Na Nova Maioria, o Partido Radical escolheu o senador Alejandro Guillier, primeiro colocado nas pesquisas, como candidato à presidência. Já o Partido Socialista, da atual presidente do país, Michelle Bachelet, ainda decide como escolher o possível sucessor da líder. Há quem defenda uma aliança para apoiar Lagos. Outros preferem indicar o ex-secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza.
A Democracia Cristã, maior partido da coalizão, ainda debate se terá um candidato no primeiro turno da eleição, que será realizada no próximo dia 19 de novembro.
Lagos, que presidiu o país entre 2000 e 2006, foi escolhido em uma votação secreta que contou com a participação de dirigentes do Conselho Nacional do PPD. Fontes do partido disseram que o ex-presidente venceu com 92,6% dos votos, superando por larga vantagem o deputado Jorge Tarud.
Lagos, que aparece com apenas 5% nas pesquisas de intenção de voto nas eleições presidenciais, aceitou a indicação com "humildade, mas também com a responsabilidade que isso implica".
"Essa candidatura é um convite para nos encontrarmos com os valores que nos unem e gerar as mudanças indispensáveis que são exigidas hoje", indicou o ex-presidente, de 78 anos, ressaltando que trabalhará para conseguir um Chile "livre, igualitário e justo".
"Aqui estamos para propor ideias, discuti-las e, em torno delas, conseguir uma unidade perdurável. Me considero o mesmo de sempre, com as mesmas convicções de toda a vida. Não mudei, sigo achando que o objetivo da minha vida é servir para que mais pessoas vivam com mais justiça e igualdade", completou Lagos.
Sobre a crise de desconfiança dos chilenos em relação à política, com apenas 35% de participação nas eleições municipais de outubro e uma forte rejeição aos partidos, Lagos indicou como causas a corrupção, os arranjos das empresas e a divisão de classes.
"Vivemos uma crise de desconfiança profunda. O abuso é indigno, ainda mais quando vem dos mais poderosos", afirmou.
O ex-presidente pediu unidade à coalizão Nova Maioria, atualmente no governo, como indispensável para o êxito nas urnas e destacou os benefícios dos mandatos progressistas para o país.
"Os progressistas fizeram um Chile melhor do que tínhamos. Só avançamos quando estamos unidos até o fim, sempre estando unidos. Vivo com os mesmos sonhos de ontem. Sei o que é fracassar, me recolocar de pé para seguir o caminho e aprender com meus erros", afirmou o ex-presidente.
Na Nova Maioria, o Partido Radical escolheu o senador Alejandro Guillier, primeiro colocado nas pesquisas, como candidato à presidência. Já o Partido Socialista, da atual presidente do país, Michelle Bachelet, ainda decide como escolher o possível sucessor da líder. Há quem defenda uma aliança para apoiar Lagos. Outros preferem indicar o ex-secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza.
A Democracia Cristã, maior partido da coalizão, ainda debate se terá um candidato no primeiro turno da eleição, que será realizada no próximo dia 19 de novembro.
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