"El Chapo" é acusado de 17 crimes e pode ser condenado à prisão perpétua
Nova York, 20 jan (EFE).- O narcotraficante mexicano Joaquín "El Chapo" Guzmán terá que responder nos tribunais de Nova York por 17 crimes e, se for declarado culpado, pode ser condenado à prisão perpétua, informaram nesta sexta-feira fontes oficiais.
As autoridades americanas anunciaram hoje em entrevista coletiva que, embora "El Chapo" Guzmán seja requerido pela Justiça de sete estados, a acusação formal será levada em conjunto pelas procuradorias federais de Nova York e de Miami.
O procurador do Distrito Leste de Nova York, Robert Capers, disse que o julgamento pode se prolongar por várias semanas. Além disso, destacou que, de acordo com o combinado com o governo do México, ficou excluída a possibilidade de se aplicar a pena de morte.
Tanto Capers como o procurador do Distrito Sul da Flórida, Wilfredo Ferrer, explicaram partes do procedimento que se seguirá para coordenar as ações que há vários anos foram sendo reunidas contra o narcotraficante mexicano em diferentes estados.
"El Chapo" foi extraditado do México ontem à noite para responder a crimes cometidos nos estados de Nova York, Flórida, Texas, Illinois, Arizona e New Hampshire.
Capers esclareceu que a decisão de concentrar a acusação em dois estados foi adotada após uma "revisão exaustiva" das distintas causas e se determinou que uma associação entre as procuradorias de Nova York e Miami permitiria dar "um impulso mais forte" para levar o processo adiante.
"O processo é uma combinação de Nova York e Miami, mas ("El Chapo") não irá para Miami", ressaltou Ferrer.
As autoridades disseram que desconheciam ainda se "El Chapo" vai cooperar com as autoridades ou proporcionar informação sobre a causa, algo que terá que decidir com seus advogados.
Por sua vez, o vice-procurador-geral adjunto dos Estados Unidos, Kenneth Blanco, confirmou que as autoridades americanas foram notificadas ontem mesmo da intenção do México de extraditar "El Chapo", mas que já estavam preparados para a transferência.
No entanto, diante de perguntas sobre o momento eleito, a última noite com Barack Obama na Casa Branca e horas antes da posse de Donald Trump, Capers disse que não queriam entrar em "especulações" nesse sentido.
As autoridades americanas anunciaram hoje em entrevista coletiva que, embora "El Chapo" Guzmán seja requerido pela Justiça de sete estados, a acusação formal será levada em conjunto pelas procuradorias federais de Nova York e de Miami.
O procurador do Distrito Leste de Nova York, Robert Capers, disse que o julgamento pode se prolongar por várias semanas. Além disso, destacou que, de acordo com o combinado com o governo do México, ficou excluída a possibilidade de se aplicar a pena de morte.
Tanto Capers como o procurador do Distrito Sul da Flórida, Wilfredo Ferrer, explicaram partes do procedimento que se seguirá para coordenar as ações que há vários anos foram sendo reunidas contra o narcotraficante mexicano em diferentes estados.
"El Chapo" foi extraditado do México ontem à noite para responder a crimes cometidos nos estados de Nova York, Flórida, Texas, Illinois, Arizona e New Hampshire.
Capers esclareceu que a decisão de concentrar a acusação em dois estados foi adotada após uma "revisão exaustiva" das distintas causas e se determinou que uma associação entre as procuradorias de Nova York e Miami permitiria dar "um impulso mais forte" para levar o processo adiante.
"O processo é uma combinação de Nova York e Miami, mas ("El Chapo") não irá para Miami", ressaltou Ferrer.
As autoridades disseram que desconheciam ainda se "El Chapo" vai cooperar com as autoridades ou proporcionar informação sobre a causa, algo que terá que decidir com seus advogados.
Por sua vez, o vice-procurador-geral adjunto dos Estados Unidos, Kenneth Blanco, confirmou que as autoridades americanas foram notificadas ontem mesmo da intenção do México de extraditar "El Chapo", mas que já estavam preparados para a transferência.
No entanto, diante de perguntas sobre o momento eleito, a última noite com Barack Obama na Casa Branca e horas antes da posse de Donald Trump, Capers disse que não queriam entrar em "especulações" nesse sentido.
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