Parlamento turco aprova, e mudança constitucional irá a referendo popular
Istambul, 21 jan (EFE).- O parlamento da Turquia aprovou na madrugada deste sábado um pacote de reformas da Constituição, entre elas a disposição de transferir o poder executivo ao chefe de Estado, que devem ser agora submetidas a referendo popular.
A proposta, que vem sendo debatida desde a última semana, foi aprovada hoje em votação final com 339 votos, nove a mais que o necessário em um plenário com 550 cadeiras. Ela agora será enviada ao presidente Recep Tayyip Erdogan, que decidirá sobre a data do referendo, provavelmente para abril, segundo informações da agência de notícias local "Anadolu".
Depois de que os últimos artigos do pacote, com 18 medidas, foi aprovado em segundo turno, a câmara submeteu todo o conjunto a uma votação final, que não reservou surpresas. Foram 339 votos a favor, 142 contra e cinco em branco, além de duas anulações. O número é maior que os três quintos necessários para levar uma Carta Magna a referendo, mas sem os dois terços exigidos para aprová-la de maneira direta.
A reforma tem o respaldo do partido islamita Justiça e Desenvolvimento, no poder desde 2002, que dispõe de 317 cadeiras, e recebeu o apoio de uma parte do Movimento de Ação Nacionalista (MHP), o menor partido do plenário, com 39 deputados.
As outras duas formações, o social-democrata Partido Republicano do Povo (CHP) e o Partido Democrático dos Povos (HDP), de esquerda, se opõem de forma taxativa à reforma, ao considerá-la um passo rumo a um "regime de um homem só", que deixaria todo o poder concentrado nas mãos de Erdogan.
O ponto central da reforma é transformar o presidente, cujas atribuições até agora são cerimoniais, em chefe do governo e extinguir o cargo de primeiro-ministro.
A proposta, que vem sendo debatida desde a última semana, foi aprovada hoje em votação final com 339 votos, nove a mais que o necessário em um plenário com 550 cadeiras. Ela agora será enviada ao presidente Recep Tayyip Erdogan, que decidirá sobre a data do referendo, provavelmente para abril, segundo informações da agência de notícias local "Anadolu".
Depois de que os últimos artigos do pacote, com 18 medidas, foi aprovado em segundo turno, a câmara submeteu todo o conjunto a uma votação final, que não reservou surpresas. Foram 339 votos a favor, 142 contra e cinco em branco, além de duas anulações. O número é maior que os três quintos necessários para levar uma Carta Magna a referendo, mas sem os dois terços exigidos para aprová-la de maneira direta.
A reforma tem o respaldo do partido islamita Justiça e Desenvolvimento, no poder desde 2002, que dispõe de 317 cadeiras, e recebeu o apoio de uma parte do Movimento de Ação Nacionalista (MHP), o menor partido do plenário, com 39 deputados.
As outras duas formações, o social-democrata Partido Republicano do Povo (CHP) e o Partido Democrático dos Povos (HDP), de esquerda, se opõem de forma taxativa à reforma, ao considerá-la um passo rumo a um "regime de um homem só", que deixaria todo o poder concentrado nas mãos de Erdogan.
O ponto central da reforma é transformar o presidente, cujas atribuições até agora são cerimoniais, em chefe do governo e extinguir o cargo de primeiro-ministro.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.