Netanyahu falará hoje com Trump sobre Irã e conflito com palestinos
Jerusalém, 22 jan (EFE).- O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, conversará neste domingo sobre a situação no Oriente Médio com o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em uma conversa que será centrada no conflito palestino-israelense, na guerra na Síria e no programa nuclear do Irã.
"Nesta noite, terei uma conversa telefônica com o presidente Trump", revelou Netanyahu ao abrir a sessão semanal do Conselho de ministros, na qual antecipou que há muitos assuntos pela frente e entre eles "o tema palestino-israelense, a situação na síria e a ameaça iraniana".
Israel espera melhorar suas relações com os EUA após oito anos nos quais sofreram vários altos e baixos pelas críticas do presidente anterior, Barack Obama, à colonização judaica do território ocupado da Cisjordânia e Jerusalém Oriental, e suas divergências em torno ao acordo alcançado com o Irã em 2015 para conter seu programa nuclear.
"Deter a ameaça que se projeta do acordo ruim com o Irã continua sendo o objetivo supremo do Estado de Israel", afirmou Netanyahu, que na época rejeitou plenamente o pacto internacional.
O pacto, que Trump criticou durante sua campanha eleitoral, levou a um choque frontal entre Netanyahu e Obama e à pior crise em décadas nas relações entre os dois aliados.
Sobre o conflito palestino-israelense, e em particular os assentamentos judaicos, declarou que ninguém mais que ele e o governo do Likud se preocupam com o assunto, mas completou dizendo que a construção nas colônias deve ser feita "com cabeça e responsabilidade".
A direita mais nacionalista israelense viu a eleição de Trump como um semáforo em verde para relançar a colonização do território palestino, e só dois dias após sua posse houve disparada nos pedidos para que sejam aprovados de forma imediata todo tipo de projetos de construção.
Além disso, a comissão de assuntos legislativos do governo israelense tem hoje em agenda a revisão preliminar de um projeto de lei para a anexação da colônia de Ma'aleh Adumim, no que muitos analistas consideram um teste à Administração Trump.
O premiê israelense pediu na sexta-feira a um de seus promotores, o líder do partido Lar Judaico e ministro da Educação, Naftali Bennett, que adie o projeto até estabelecer relações de trabalho com o novo governo. Não foi divulgado se este aceitou o pedido.
"Nesta noite, terei uma conversa telefônica com o presidente Trump", revelou Netanyahu ao abrir a sessão semanal do Conselho de ministros, na qual antecipou que há muitos assuntos pela frente e entre eles "o tema palestino-israelense, a situação na síria e a ameaça iraniana".
Israel espera melhorar suas relações com os EUA após oito anos nos quais sofreram vários altos e baixos pelas críticas do presidente anterior, Barack Obama, à colonização judaica do território ocupado da Cisjordânia e Jerusalém Oriental, e suas divergências em torno ao acordo alcançado com o Irã em 2015 para conter seu programa nuclear.
"Deter a ameaça que se projeta do acordo ruim com o Irã continua sendo o objetivo supremo do Estado de Israel", afirmou Netanyahu, que na época rejeitou plenamente o pacto internacional.
O pacto, que Trump criticou durante sua campanha eleitoral, levou a um choque frontal entre Netanyahu e Obama e à pior crise em décadas nas relações entre os dois aliados.
Sobre o conflito palestino-israelense, e em particular os assentamentos judaicos, declarou que ninguém mais que ele e o governo do Likud se preocupam com o assunto, mas completou dizendo que a construção nas colônias deve ser feita "com cabeça e responsabilidade".
A direita mais nacionalista israelense viu a eleição de Trump como um semáforo em verde para relançar a colonização do território palestino, e só dois dias após sua posse houve disparada nos pedidos para que sejam aprovados de forma imediata todo tipo de projetos de construção.
Além disso, a comissão de assuntos legislativos do governo israelense tem hoje em agenda a revisão preliminar de um projeto de lei para a anexação da colônia de Ma'aleh Adumim, no que muitos analistas consideram um teste à Administração Trump.
O premiê israelense pediu na sexta-feira a um de seus promotores, o líder do partido Lar Judaico e ministro da Educação, Naftali Bennett, que adie o projeto até estabelecer relações de trabalho com o novo governo. Não foi divulgado se este aceitou o pedido.
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