Alemanha deporta 2ª parte de solicitantes de asilo afegãos
Berlim, 24 jan (EFE).- Um avião com 26 afegãos a bordo aterrissou nesta terça-feira em Cabul vindo da Alemanha, na segunda deportação de um grupo de peticionários de asilo que tiveram os pedidos negados.
A saída aconteceu "de forma tranquila e pacífica". O avião decolou do Aeroporto de Frankfurt às 20h40 (horário local) de ontem, segundo o canal estatal "NDR". Todos os deportados são homens.
Antes da decolagem, cerca de 250 pessoas participaram de uma ação de protesto no aeroporto, convocada pelas ONG Afghan Refugees Movement e Pro Asyl, conforme dados dos próprios organizadores.
"Protestamos contra expulsões a um país como o Afeganistão", afirmou Sarmina Stuman, de Afghan Refugees Movement, enquanto o secretário-geral da Pro Asyl, Günter Burkhardt, chamou de "roleta-russa" a situação à qual se veem expostos os que devem retornar.
O titular do Interior do estado federado de Schleswig-Holstein, o social-democrata Stefan Studt, também se posicionou contra as deportações. Em entrevista à rede "Redaktionsnetzwerk Deutschland", ele afirmou que os afegãos não têm garantia de retorno "digno e seguro" ao país de origem.
O ministro do Interior alemão, Thomas de Maizière, tinha anunciado, depois da primeira leva de deportações - de um grupo de 34 afegãos em meados de dezembro -, que aconteceriam regularmente outras ações do tipo em coordenação com os estados federados.
Em entrevista ontem à emissora pública "WDR", o ministro defendeu a expulsão dos afegãos que tiveram o direito de asilo negado e qualificou a medida de "correta e responsável".
Ele reconheceu a importância do relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), segundo o qual a segurança no Afeganistão voltou a piorar de maneira considerável desde abril de 2016 e que afirma que não é possível distinguir zonas seguras de inseguras, porque a situação está em transformação. Mesmo assim, ressaltou que o governo alemão é quem deve se responsabilizar pessoalmente pelas considerações em matéria de política externa e acrescentou que, nesse sentido, a percepção do Executivo em termos gerais é de que as expulsões são "responsáveis".
A saída aconteceu "de forma tranquila e pacífica". O avião decolou do Aeroporto de Frankfurt às 20h40 (horário local) de ontem, segundo o canal estatal "NDR". Todos os deportados são homens.
Antes da decolagem, cerca de 250 pessoas participaram de uma ação de protesto no aeroporto, convocada pelas ONG Afghan Refugees Movement e Pro Asyl, conforme dados dos próprios organizadores.
"Protestamos contra expulsões a um país como o Afeganistão", afirmou Sarmina Stuman, de Afghan Refugees Movement, enquanto o secretário-geral da Pro Asyl, Günter Burkhardt, chamou de "roleta-russa" a situação à qual se veem expostos os que devem retornar.
O titular do Interior do estado federado de Schleswig-Holstein, o social-democrata Stefan Studt, também se posicionou contra as deportações. Em entrevista à rede "Redaktionsnetzwerk Deutschland", ele afirmou que os afegãos não têm garantia de retorno "digno e seguro" ao país de origem.
O ministro do Interior alemão, Thomas de Maizière, tinha anunciado, depois da primeira leva de deportações - de um grupo de 34 afegãos em meados de dezembro -, que aconteceriam regularmente outras ações do tipo em coordenação com os estados federados.
Em entrevista ontem à emissora pública "WDR", o ministro defendeu a expulsão dos afegãos que tiveram o direito de asilo negado e qualificou a medida de "correta e responsável".
Ele reconheceu a importância do relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), segundo o qual a segurança no Afeganistão voltou a piorar de maneira considerável desde abril de 2016 e que afirma que não é possível distinguir zonas seguras de inseguras, porque a situação está em transformação. Mesmo assim, ressaltou que o governo alemão é quem deve se responsabilizar pessoalmente pelas considerações em matéria de política externa e acrescentou que, nesse sentido, a percepção do Executivo em termos gerais é de que as expulsões são "responsáveis".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.