De Mistura exalta "coragem política" de regime e oposição síria em Astana
Astana, 24 jan (EFE).- O enviado da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, exaltou nesta terça-feira a "coragem política" do regime de Bashar al Assad e da oposição síria por se sentarem à mesma mesa de negociações em Astana.
"É preciso ter coragem política para ficar na mesma sala e ouvir as reivindicações do outro", disse De Mistura em entrevista coletiva.
O emissário das Nações Unidas destacou que as partes confirmaram que têm como "imediata prioridade" reforçar o cessar-fogo, já que "o povo sírio precisa muito do fim deste brutal e sangrento conflito".
"Precisamos do cessar-fogo. Já houve dois e este é o terceiro. Não podemos colocá-lo a perder", ressaltou, que lembrou que o objetivo da reunião em Astana era exatamente "consolidar a trégua".
De Mistura também classificou como "muito importante" e "passo concreto" o cumprimento da resolução 2236 e de Rússia, Turquia e Irã de estabelecerem um mecanismo para supervisionar o respeito do cessar-fogo.
"A ONU está disposta a colaborar com as partes para desenvolver esse mecanismo e assegurar que ajude a reforçar a qualidade do cessar-fogo", afirmou.
De Mistura adiantou que russos, turcos e iranianos se reunirão de novo em Astana no início de fevereiro para pactuar os parâmetros desse mecanismo de controle.
Para o emissário, a consolidação da trégua ajudará a combater o terrorismo na Síria, mas também a garantir um acesso ininterrupto à ajuda humanitária.
Além disso, o enviado da ONU disse acreditar que a reunião de Astana criou as condições para conseguir avanços na próxima rodada de negociações de paz, convocada para 8 de fevereiro, em Genebra.
"O único caminho rumo à paz na Síria é por meio de uma solução política através de negociações sob o amparo da ONU", insistiu.
De Mistura lembrou que é importante que as delegações presentes em Bruxelas estejam dispostas a se comprometer de maneira construtiva em aspectos relativos ao futuro governo, Constituição e eleições no país árabe.
O enviado das Nações Unidas também parabenizou o Cazaquistão e o governo do presidente Nursultan Nazarbayev pela atuação nas conversas de paz.
"Quero agradecer ao Cazaquistão e seu presidente Nazarbayev por contribuir para a busca pela paz na Síria. Ele fez tudo que pôde para que este encontro tivesse sucesso", afirmou.
Representantes do regime sírio e da oposição participaram ontem e hoje na capital cazaque de conversas com mediação russa e turca para reforçar o cessar-fogo em vigor desde 30 de dezembro, mas não chegaram a estabelecer negociações diretas.
Além disso, também foram a Astana uma delegação iraniana e o enviado da ONU, e esteve presente o embaixador americano em Astana, George A. Krol.
"É preciso ter coragem política para ficar na mesma sala e ouvir as reivindicações do outro", disse De Mistura em entrevista coletiva.
O emissário das Nações Unidas destacou que as partes confirmaram que têm como "imediata prioridade" reforçar o cessar-fogo, já que "o povo sírio precisa muito do fim deste brutal e sangrento conflito".
"Precisamos do cessar-fogo. Já houve dois e este é o terceiro. Não podemos colocá-lo a perder", ressaltou, que lembrou que o objetivo da reunião em Astana era exatamente "consolidar a trégua".
De Mistura também classificou como "muito importante" e "passo concreto" o cumprimento da resolução 2236 e de Rússia, Turquia e Irã de estabelecerem um mecanismo para supervisionar o respeito do cessar-fogo.
"A ONU está disposta a colaborar com as partes para desenvolver esse mecanismo e assegurar que ajude a reforçar a qualidade do cessar-fogo", afirmou.
De Mistura adiantou que russos, turcos e iranianos se reunirão de novo em Astana no início de fevereiro para pactuar os parâmetros desse mecanismo de controle.
Para o emissário, a consolidação da trégua ajudará a combater o terrorismo na Síria, mas também a garantir um acesso ininterrupto à ajuda humanitária.
Além disso, o enviado da ONU disse acreditar que a reunião de Astana criou as condições para conseguir avanços na próxima rodada de negociações de paz, convocada para 8 de fevereiro, em Genebra.
"O único caminho rumo à paz na Síria é por meio de uma solução política através de negociações sob o amparo da ONU", insistiu.
De Mistura lembrou que é importante que as delegações presentes em Bruxelas estejam dispostas a se comprometer de maneira construtiva em aspectos relativos ao futuro governo, Constituição e eleições no país árabe.
O enviado das Nações Unidas também parabenizou o Cazaquistão e o governo do presidente Nursultan Nazarbayev pela atuação nas conversas de paz.
"Quero agradecer ao Cazaquistão e seu presidente Nazarbayev por contribuir para a busca pela paz na Síria. Ele fez tudo que pôde para que este encontro tivesse sucesso", afirmou.
Representantes do regime sírio e da oposição participaram ontem e hoje na capital cazaque de conversas com mediação russa e turca para reforçar o cessar-fogo em vigor desde 30 de dezembro, mas não chegaram a estabelecer negociações diretas.
Além disso, também foram a Astana uma delegação iraniana e o enviado da ONU, e esteve presente o embaixador americano em Astana, George A. Krol.
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