Netanyahu aprova construção de 2.500 casas na Cisjordânia
(Atualiza com reação da ANP).
Jerusalém, 24 jan (EFE).- O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Avigdor Lieberman, aprovaram nesta terça-feira a construção de 2500 casas na Cisjordânia, a maioria em colônias dos territórios palestinos ocupados.
"Voltamos a uma vida normal em Judeia e Samaria (nome bíblico para os territórios palestinos da Cisjordânia)", declarou Lieberman.
A maioria das unidades está localizada nos blocos de assentamentos, e cerca de 100 delas serão erguidas nas colônias de Betel e Migron, informou em comunicado o Ministério da Defesa.
Os imóveis serão construídos em Ariel (900 unidades); Ma'ale Adumim (90), Efrat (21), Elkana (18) Inmanuel (166), Migron (86), Betel (20), Oranit (150), Giv'at Ze'ev (100), acrescentou o jornal "Ha'aretz".
"Estamos construindo e continuaremos construindo", afirmou Netanyahu.
A nota oficial do governo de Israel assegura que também será desenvolvida uma zona industrial perto de Hebron, "uma das maiores infraestruturas previstas até agora".
Por sua vez, o porta-voz de presidência da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Nabil Abu Rudeina, condenou a decisão do governo de Israel e advertiu que o anúncio trará consequências.
Além disso, Rudeina responsabilizou a comunidade internacional por sua indiferença e pediu uma reação do Ocidente, segundo a agência de notícias "Wafa".
O porta-voz do presidente Mahmoud Abbas acrescentou que essa decisão põe um "obstáculo" para restabelecer a segurança e a estabilidade e "promove o extremismo e o terrorismo".
No último domingo, Netanyahu anunciou que suspenderá as restrições para ampliar assentamentos em Jerusalém Oriental, adotadas após pressão da comunidade internacional, depois da aprovação da construção de 566 casas na região ocupada da cidade.
Desde que Donald Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos, aumentaram as vozes que pedem a extensão das colônias e a anexação da área C da Cisjordânia.
Jerusalém, 24 jan (EFE).- O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Avigdor Lieberman, aprovaram nesta terça-feira a construção de 2500 casas na Cisjordânia, a maioria em colônias dos territórios palestinos ocupados.
"Voltamos a uma vida normal em Judeia e Samaria (nome bíblico para os territórios palestinos da Cisjordânia)", declarou Lieberman.
A maioria das unidades está localizada nos blocos de assentamentos, e cerca de 100 delas serão erguidas nas colônias de Betel e Migron, informou em comunicado o Ministério da Defesa.
Os imóveis serão construídos em Ariel (900 unidades); Ma'ale Adumim (90), Efrat (21), Elkana (18) Inmanuel (166), Migron (86), Betel (20), Oranit (150), Giv'at Ze'ev (100), acrescentou o jornal "Ha'aretz".
"Estamos construindo e continuaremos construindo", afirmou Netanyahu.
A nota oficial do governo de Israel assegura que também será desenvolvida uma zona industrial perto de Hebron, "uma das maiores infraestruturas previstas até agora".
Por sua vez, o porta-voz de presidência da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Nabil Abu Rudeina, condenou a decisão do governo de Israel e advertiu que o anúncio trará consequências.
Além disso, Rudeina responsabilizou a comunidade internacional por sua indiferença e pediu uma reação do Ocidente, segundo a agência de notícias "Wafa".
O porta-voz do presidente Mahmoud Abbas acrescentou que essa decisão põe um "obstáculo" para restabelecer a segurança e a estabilidade e "promove o extremismo e o terrorismo".
No último domingo, Netanyahu anunciou que suspenderá as restrições para ampliar assentamentos em Jerusalém Oriental, adotadas após pressão da comunidade internacional, depois da aprovação da construção de 566 casas na região ocupada da cidade.
Desde que Donald Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos, aumentaram as vozes que pedem a extensão das colônias e a anexação da área C da Cisjordânia.
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