Evo Morales comemora "fracasso" do Tratado Transpacífico e ataca globalização
Bávaro (R. Dominicana), 25 jan (EFE).- O presidente da Bolívia, Evo Morales, comemorou nesta quarta-feira o "fracasso" do Tratado Transpacífico (TPP), por considerar que sua implementação teria destruído as exportações dos países não participantes em favor das nações hegemônicas e suas empresas transnacionais.
Ao falar na plenária da 5ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), Morales assegurou que o TPP teria "sepultado" as médias e pequenas empresas dos países não desenvolvidos.
"O neoliberalismo e a globalização foram feridos mortalmente no próprio centro do poder mundial, a nação americana", afirmou o governante de Bolívia na reunião de cúpula que está sendo realizada na área turística de Bávaro, na República Dominicana.
Morales também criticou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por assumir medidas protecionistas como a de revisar tratados de livre-comércio internacionais e favorecer agricultores com subsídios a produtores de seu país, reduzir impostos dos grandes capitais e impor altas tarifas a produtos chineses.
"Vemos o comportamento do sistema capitalista liderado pelos Estados Unidos; esse constrói armas que precisa vender, e o faz quando há guerras e, quando não há guerras, as cria; guerras contra o comunismo, contra o terrorismo e contra o narcotráfico, que foram um contundente fracasso", acrescentou.
Nessa ordem, acusou os Estados Unidos de invadir Iraque e Líbia para apoderar-se da produção petrolífera de ambos países.
"Se repassarmos a história veremos que o sistema capitalista teve várias crise cíclicas, a última delas em 2008 e 2009 quando o mundo se assombrou ao ver que o capitalismo sofria uma crise de financeira e econômica", comentou Morales.
O presidente boliviano defendeu ainda o sistema de "socialismo produtivo", que assegura implementar em seu país desde 2006, que lhe permitiu nacionalizar os recursos naturais do país, redistribuir as riquezas e envolver ativamente o Estado na economia.
Além disso, Morales sugeriu o estabelecimento de uma "cidadania universal", para que não haja no mundo uma só pessoa considerada "ilegal".
Nesse sentido, condenou a intenção de Trump de construir um muro na fronteira com o México, assim como a permanência do bloqueio americano sobre Cuba.
A 5ª Cúpula da Celac terminou hoje com um documento que será assinado pelos governantes e representantes dos 33 países-membros desse organismo.
Ao falar na plenária da 5ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), Morales assegurou que o TPP teria "sepultado" as médias e pequenas empresas dos países não desenvolvidos.
"O neoliberalismo e a globalização foram feridos mortalmente no próprio centro do poder mundial, a nação americana", afirmou o governante de Bolívia na reunião de cúpula que está sendo realizada na área turística de Bávaro, na República Dominicana.
Morales também criticou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por assumir medidas protecionistas como a de revisar tratados de livre-comércio internacionais e favorecer agricultores com subsídios a produtores de seu país, reduzir impostos dos grandes capitais e impor altas tarifas a produtos chineses.
"Vemos o comportamento do sistema capitalista liderado pelos Estados Unidos; esse constrói armas que precisa vender, e o faz quando há guerras e, quando não há guerras, as cria; guerras contra o comunismo, contra o terrorismo e contra o narcotráfico, que foram um contundente fracasso", acrescentou.
Nessa ordem, acusou os Estados Unidos de invadir Iraque e Líbia para apoderar-se da produção petrolífera de ambos países.
"Se repassarmos a história veremos que o sistema capitalista teve várias crise cíclicas, a última delas em 2008 e 2009 quando o mundo se assombrou ao ver que o capitalismo sofria uma crise de financeira e econômica", comentou Morales.
O presidente boliviano defendeu ainda o sistema de "socialismo produtivo", que assegura implementar em seu país desde 2006, que lhe permitiu nacionalizar os recursos naturais do país, redistribuir as riquezas e envolver ativamente o Estado na economia.
Além disso, Morales sugeriu o estabelecimento de uma "cidadania universal", para que não haja no mundo uma só pessoa considerada "ilegal".
Nesse sentido, condenou a intenção de Trump de construir um muro na fronteira com o México, assim como a permanência do bloqueio americano sobre Cuba.
A 5ª Cúpula da Celac terminou hoje com um documento que será assinado pelos governantes e representantes dos 33 países-membros desse organismo.
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