Guiné Equatorial confirma que concedeu asilo ao ex-presidente da Gâmbia
Nairóbi, 25 jan (EFE).- A Guiné Equatorial deu asilo ao ex-presidente da Gâmbia Yahya Jammeh, que no sábado deixou o país após ceder às pressões diplomáticas para transferir o poder ao vencedor das eleições, Adama Barrow.
"O presidente Teodoro Obiang informou ao Conselho de Ministros sobre a decisão de abrigar como exilado político o ex-chefe de Estado da República da Gâmbia como consequência dos eventos pós-eleitorais que ocorreram naquele país", disse a presidência de Guiné Equatorial em nota divulgada nesta quarta-feira.
Obiang divulgou a decisão de receber Jammeh durante a primeira sessão do Conselho de Ministros de 2017 em Malabo, cidade para a qual o ex-presidente da Gâmbia viajou na noite de sábado.
Não havia confirmação sobre o paradeiro de Jammeh até o momento. O ex-presidente comandou a Gâmbia por 22 anos e se negava a deixar o poder para Barrow assumir. O vencedor das eleições tomou posse na embaixada da Gâmbia em Dacar, capital do Senegal, enquanto Jammeh permanecia entrincheirado no Palácio de Banjul.
De acordo com o comunicado da presidência da Guiné Equatorial, Obiang convenceu Jammeh a "evitar um conflito armado porque qualquer líder político deve agir sempre pela manutenção da paz".
Uma das condições exigidas por Jammeh para deixar o poder era a garantia de que não será perseguido pelos crimes que cometeu ao longo de suas mais de duas décadas de regime autoritário, de acordo com fontes da oposição ao governo da Gâmbia.
Jammeh, que comandou o país com mão de ferro, é acusado ser responsável pela morte e desaparecimento de vários críticos ao regime, jornalistas, ativistas e militares.
Milhares de gambianos também foram forçados a ir para o exílio durante o regime do ex-presidente, que usava a Agência Nacional de Investigação como principal aparelho de repressão.
Diversas organizações de defesa dos direitos humanos exigem que Jammeh seja julgado por um tribunal na Gâmbia ou por cortes internacionais.
"O presidente Teodoro Obiang informou ao Conselho de Ministros sobre a decisão de abrigar como exilado político o ex-chefe de Estado da República da Gâmbia como consequência dos eventos pós-eleitorais que ocorreram naquele país", disse a presidência de Guiné Equatorial em nota divulgada nesta quarta-feira.
Obiang divulgou a decisão de receber Jammeh durante a primeira sessão do Conselho de Ministros de 2017 em Malabo, cidade para a qual o ex-presidente da Gâmbia viajou na noite de sábado.
Não havia confirmação sobre o paradeiro de Jammeh até o momento. O ex-presidente comandou a Gâmbia por 22 anos e se negava a deixar o poder para Barrow assumir. O vencedor das eleições tomou posse na embaixada da Gâmbia em Dacar, capital do Senegal, enquanto Jammeh permanecia entrincheirado no Palácio de Banjul.
De acordo com o comunicado da presidência da Guiné Equatorial, Obiang convenceu Jammeh a "evitar um conflito armado porque qualquer líder político deve agir sempre pela manutenção da paz".
Uma das condições exigidas por Jammeh para deixar o poder era a garantia de que não será perseguido pelos crimes que cometeu ao longo de suas mais de duas décadas de regime autoritário, de acordo com fontes da oposição ao governo da Gâmbia.
Jammeh, que comandou o país com mão de ferro, é acusado ser responsável pela morte e desaparecimento de vários críticos ao regime, jornalistas, ativistas e militares.
Milhares de gambianos também foram forçados a ir para o exílio durante o regime do ex-presidente, que usava a Agência Nacional de Investigação como principal aparelho de repressão.
Diversas organizações de defesa dos direitos humanos exigem que Jammeh seja julgado por um tribunal na Gâmbia ou por cortes internacionais.
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