Irã diz que reunião em Astana reforçou legitimidade do regime de Al Assad
Teerã, 25 jan (EFE).- O conselheiro para Assuntos Internacionais do líder supremo do Irã, Ali Akbar Velayati, afirmou nesta quarta-feira que as negociações de paz na Síria realizadas em Astana, capital do Cazaquistão, reforçaram a legitimidade do regime do presidente do país, Bashar al Assad.
"A reunião de Astana mostrou que todas as partes, incluindo a Turquia e inclusive os países não presentes, reconheceram a legitimidade do governo sírio direta ou indiretamente", disse Velayati em entrevistas à imprensa iraniana.
Na última sexta-feira, o vice-primeiro-ministro da Turquia, país que apoia a oposição na Síria, Mehmet Simsek, admitiu que uma solução para o conflito não poderia excluir Al Assad devido à clara intervenção de Rússia e Irã, além da ausência dos Estados Unidos.
Entre os países ausentes da reunião que se encerrou ontem em Astana, destaque para a Arábia Saudita e o Catar, que financiam grupos de oposição a Al Assad e defendem que ele deixe o poder.
O assessor do líder supremo do Irã, Ali Khamenei, e ex-ministro de Assuntos Exteriores indicou que esse tipo de reunião entre o regime sírio e a oposição deve ter sequência no futuro.
Velayati considerou positivo o resultado do diálogo de Astana, já que não havia expectativa de o encontro resolver todas as questões em disputa na Síria. As negociações se encerraram ontem com a consolidação do cessar-fogo, que ganhou um mecanismo de supervisão, o que abre o caminho para o reatamento das negociações políticas na rodada de diálogo marcada para o dia 8 de fevereiro, em Genebra.
Rússia, Irã e Turquia serão os fiscalizadores da trégua e se comprometeram, além disso, a combater conjuntamente os grupos jihadistas Estado Islâmico (EI) e a Frente da Conquista do Levante, a antiga Frente al Nusra.
"A reunião de Astana mostrou que todas as partes, incluindo a Turquia e inclusive os países não presentes, reconheceram a legitimidade do governo sírio direta ou indiretamente", disse Velayati em entrevistas à imprensa iraniana.
Na última sexta-feira, o vice-primeiro-ministro da Turquia, país que apoia a oposição na Síria, Mehmet Simsek, admitiu que uma solução para o conflito não poderia excluir Al Assad devido à clara intervenção de Rússia e Irã, além da ausência dos Estados Unidos.
Entre os países ausentes da reunião que se encerrou ontem em Astana, destaque para a Arábia Saudita e o Catar, que financiam grupos de oposição a Al Assad e defendem que ele deixe o poder.
O assessor do líder supremo do Irã, Ali Khamenei, e ex-ministro de Assuntos Exteriores indicou que esse tipo de reunião entre o regime sírio e a oposição deve ter sequência no futuro.
Velayati considerou positivo o resultado do diálogo de Astana, já que não havia expectativa de o encontro resolver todas as questões em disputa na Síria. As negociações se encerraram ontem com a consolidação do cessar-fogo, que ganhou um mecanismo de supervisão, o que abre o caminho para o reatamento das negociações políticas na rodada de diálogo marcada para o dia 8 de fevereiro, em Genebra.
Rússia, Irã e Turquia serão os fiscalizadores da trégua e se comprometeram, além disso, a combater conjuntamente os grupos jihadistas Estado Islâmico (EI) e a Frente da Conquista do Levante, a antiga Frente al Nusra.
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