Parlamento britânico quer punir empresas com código de vestimenta sexista
Londres, 25 jan (EFE).- Dois comitês do parlamento do Reino Unido publicaram nesta quarta-feira um relatório conjunto no qual reivindicam ao governo multas para empresas que impõem a suas funcionárias um código de vestimenta sexista, como o uso de saltos altos ou saias curtas.
O Comitê de Pedidos e o de Mulheres e Igualdade da Câmara dos Comuns divulgaram um documento que começou a ser elaborado após a denúncia pública em 2015 da recepcionista Nicola Thorp, que foi mandada para casa quando trabalhava para a empresa de consultoria Pwc por não usar saltos suficientemente altos.
Os parlamentares consideram que a lei estabelece com clareza que essas exigências são discriminatórias, mas lamenta que, na prática, não existem mecanismos para obrigar as empresas a respeitar as normas.
"Escutamos o testemunho de centenas de mulheres que nos falaram do dor e do dano a longo prazo provocado por usar saltos altos em seu posto de trabalho", afirma o relatório.
"Também há mulheres que são obrigadas a tingir o cabelo de loiro, a usar roupas provocativas e a se maquiar constantemente", acrescenta o documento.
O pedido de Nicola Thorp, para que o parlamento avaliasse seu caso, reuniu mais de 150.000 assinaturas de apoio através do site da Câmara dos Comuns.
A recepcionista detalhou como a agência de emprego que a contratou, a Portico, detalhava em suas normas a cor do esmalte de unhas que devia utilizar, a grossura de suas meias, e lhe exigia estar com o cabelo tingido sem mostrar a raiz, assim como a usar batom e sombra de olhos, entre outras imposições.
"Está claro que a legislação vigente não é completamente efetiva na hora de proteger as funcionárias da discriminação no trabalho. Fazemos um pedido ao governo para revisar esta situação", destaca o documento parlamentar.
O Comitê de Pedidos e o de Mulheres e Igualdade da Câmara dos Comuns divulgaram um documento que começou a ser elaborado após a denúncia pública em 2015 da recepcionista Nicola Thorp, que foi mandada para casa quando trabalhava para a empresa de consultoria Pwc por não usar saltos suficientemente altos.
Os parlamentares consideram que a lei estabelece com clareza que essas exigências são discriminatórias, mas lamenta que, na prática, não existem mecanismos para obrigar as empresas a respeitar as normas.
"Escutamos o testemunho de centenas de mulheres que nos falaram do dor e do dano a longo prazo provocado por usar saltos altos em seu posto de trabalho", afirma o relatório.
"Também há mulheres que são obrigadas a tingir o cabelo de loiro, a usar roupas provocativas e a se maquiar constantemente", acrescenta o documento.
O pedido de Nicola Thorp, para que o parlamento avaliasse seu caso, reuniu mais de 150.000 assinaturas de apoio através do site da Câmara dos Comuns.
A recepcionista detalhou como a agência de emprego que a contratou, a Portico, detalhava em suas normas a cor do esmalte de unhas que devia utilizar, a grossura de suas meias, e lhe exigia estar com o cabelo tingido sem mostrar a raiz, assim como a usar batom e sombra de olhos, entre outras imposições.
"Está claro que a legislação vigente não é completamente efetiva na hora de proteger as funcionárias da discriminação no trabalho. Fazemos um pedido ao governo para revisar esta situação", destaca o documento parlamentar.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.