Pena de ex-prefeito de Bogotá por corrupção sobe de 18 para 24 anos
Bogotá, 25 jan (EFE).- A Justiça da Colômbia elevou nesta quarta-feira de 18 para 24 anos de prisão a condenação do ex-prefeito de Bogotá, Samuel Moreno Rojas, por corrupção em um caso da adjudicação ilegal de contratos para operar o serviço de ambulâncias da capital.
A decisão de aumentar a pena de Moreno Rojas aconteceu após uma apelação da procuradoria, informou o próprio órgão acusador em seu conta no Twitter.
Por isso, os procuradores solicitarão ao Instituto Nacional Penitenciário e Carcerário (INPEC) que transfira Moreno Rojas da Escola da Polícia Militar, onde está atualmente, para um centro de reclusão comum.
Além disso, o Tribunal Superior de Bogotá confirmou a inabilitação perpétua do ex-prefeito para desempenhar cargos públicos, acrescentou a procuradoria.
No caso das ambulâncias pelo qual Moreno foi condenado, o contrato envolve o Fundo Financeiro Distrital de Saúde e a União de Transporte Ambulatório de Bogotá em um contrato de um valor equivalente a US$ 22,8 milhões.
"O prefeito de Bogotá, em uma posição de privilégio, decidiu com as principais forças políticas da sociedade uma partilha de cargos, contratos e instruções que resultou ser punível, conseguindo assim satisfazer os interesses particulares ou individuais destas coletividades", afirmou o magistrado do caso, segundo o jornal "El Tiempo".
De acordo com o Tribunal de Bogotá, Samuel Moreno atuou como "determinador no carrossel de contratação amparado no poder de seu cargo".
A defesa de Moreno já antecipou que vai recorrer da sentença que aumentou a condenação, segundo a emissora "Caracol Radio".
Por causa deste escândalo, Samuel Moreno Rojas, que é neto do ex-presidente de fato colombiano, general Gustavo Rojas Pinilla, foi suspenso do cargo em maio de 2011 pelo então procurador-geral, Alejandro Ordóñez, e detido em setembro do mesmo ano.
O partido de esquerda Polo Democrático, pelo qual foi eleito, expulsou Moreno de suas fileiras em 2011 e seu mandato como prefeito foi concluído por Clara López Obregón.
A decisão de aumentar a pena de Moreno Rojas aconteceu após uma apelação da procuradoria, informou o próprio órgão acusador em seu conta no Twitter.
Por isso, os procuradores solicitarão ao Instituto Nacional Penitenciário e Carcerário (INPEC) que transfira Moreno Rojas da Escola da Polícia Militar, onde está atualmente, para um centro de reclusão comum.
Além disso, o Tribunal Superior de Bogotá confirmou a inabilitação perpétua do ex-prefeito para desempenhar cargos públicos, acrescentou a procuradoria.
No caso das ambulâncias pelo qual Moreno foi condenado, o contrato envolve o Fundo Financeiro Distrital de Saúde e a União de Transporte Ambulatório de Bogotá em um contrato de um valor equivalente a US$ 22,8 milhões.
"O prefeito de Bogotá, em uma posição de privilégio, decidiu com as principais forças políticas da sociedade uma partilha de cargos, contratos e instruções que resultou ser punível, conseguindo assim satisfazer os interesses particulares ou individuais destas coletividades", afirmou o magistrado do caso, segundo o jornal "El Tiempo".
De acordo com o Tribunal de Bogotá, Samuel Moreno atuou como "determinador no carrossel de contratação amparado no poder de seu cargo".
A defesa de Moreno já antecipou que vai recorrer da sentença que aumentou a condenação, segundo a emissora "Caracol Radio".
Por causa deste escândalo, Samuel Moreno Rojas, que é neto do ex-presidente de fato colombiano, general Gustavo Rojas Pinilla, foi suspenso do cargo em maio de 2011 pelo então procurador-geral, Alejandro Ordóñez, e detido em setembro do mesmo ano.
O partido de esquerda Polo Democrático, pelo qual foi eleito, expulsou Moreno de suas fileiras em 2011 e seu mandato como prefeito foi concluído por Clara López Obregón.
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