Polêmicas de Trump impulsionam vendas do livro "1984", de George Orwell
Washington, 25 jan (EFE).- Os polêmicos comentários do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e alguns integrantes de seu governo impulsionaram as vendas no país do livro "1984", de George Orwell, cuja editora aumentou a impressão de exemplares.
O clássico do escritor britânico se encontra agora entre os livros mais vendidos na popular loja online Amazon, desde que a conselheira de Trump, Kellyanne Conway, defendeu a versão "alternativa" do governo sobre o número de pessoas que presenciaram a posse do novo presidente no último dia 20.
Um porta-voz da editora Penguin afirmou nesta quarta-feira à emissora "CNN" que, embora o romance costume registrar um aumento nas vendas no começo do ano, o número de impressões desta semana foi notavelmente maior.
"Realizaremos uma reimpressão de 75.000 exemplares nesta semana, o que representa uma reimpressão substancial e maior que nossa reimpressão normal", disse o porta-voz.
Na sua visita do sábado passado à sede da CIA em Langley (Virgínia), Trump acusou os veículos de comunicação de mentir sobre a presença de público em sua posse presidencial e declarou que os jornalistas estão "entre os seres humanos mais desonestos da Terra".
O porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, lamentou depois em sua primeira coletiva, visivelmente incomodado, as tentativas "vergonhosas e incorretas" de alguns veículos de comunicação em "minimizar o enorme apoio" que se viu nos atos de posse.
Conway utilizou então o termo "fatos alternativos" ao respaldar os comentários de Spicer sobre a presença de público à posse do magnata, que foi menos numerosa que a de seu antecessor, Barack Obama, em 2009.
Por causa destes comentários, vários usuários das redes sociais compararam esses "fatos alternativos" com o uso do "duplo pensamento" em "1984", conceito com o qual o governo apresenta dois fatos contraditórios como verdadeiros.
Segundo dados da Nielsen BookScan, o livro de Orwell vendeu 47.000 cópias impressas desde as eleições presidenciais de 8 de novembro, frente às 36.000 do mesmo período do ano passado.
O romance também registrou um aumento de vendas em 2013, depois que o ex-analista da Agência de Segurança Nacional (NSA) dos EUA, Edward Snowden, divulgou detalhes sobre os programas de vigilância em massa.
"1984" é um romance político de ficção distópica, publicado pela primeira vez há 68 anos, que narra uma sociedade onde a informação é manipulada e a vigilância em massa e a repressão política e social são práticas comuns.
O clássico do escritor britânico se encontra agora entre os livros mais vendidos na popular loja online Amazon, desde que a conselheira de Trump, Kellyanne Conway, defendeu a versão "alternativa" do governo sobre o número de pessoas que presenciaram a posse do novo presidente no último dia 20.
Um porta-voz da editora Penguin afirmou nesta quarta-feira à emissora "CNN" que, embora o romance costume registrar um aumento nas vendas no começo do ano, o número de impressões desta semana foi notavelmente maior.
"Realizaremos uma reimpressão de 75.000 exemplares nesta semana, o que representa uma reimpressão substancial e maior que nossa reimpressão normal", disse o porta-voz.
Na sua visita do sábado passado à sede da CIA em Langley (Virgínia), Trump acusou os veículos de comunicação de mentir sobre a presença de público em sua posse presidencial e declarou que os jornalistas estão "entre os seres humanos mais desonestos da Terra".
O porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, lamentou depois em sua primeira coletiva, visivelmente incomodado, as tentativas "vergonhosas e incorretas" de alguns veículos de comunicação em "minimizar o enorme apoio" que se viu nos atos de posse.
Conway utilizou então o termo "fatos alternativos" ao respaldar os comentários de Spicer sobre a presença de público à posse do magnata, que foi menos numerosa que a de seu antecessor, Barack Obama, em 2009.
Por causa destes comentários, vários usuários das redes sociais compararam esses "fatos alternativos" com o uso do "duplo pensamento" em "1984", conceito com o qual o governo apresenta dois fatos contraditórios como verdadeiros.
Segundo dados da Nielsen BookScan, o livro de Orwell vendeu 47.000 cópias impressas desde as eleições presidenciais de 8 de novembro, frente às 36.000 do mesmo período do ano passado.
O romance também registrou um aumento de vendas em 2013, depois que o ex-analista da Agência de Segurança Nacional (NSA) dos EUA, Edward Snowden, divulgou detalhes sobre os programas de vigilância em massa.
"1984" é um romance político de ficção distópica, publicado pela primeira vez há 68 anos, que narra uma sociedade onde a informação é manipulada e a vigilância em massa e a repressão política e social são práticas comuns.
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