Talibãs pedem que Trump tire tropas do Afeganistão para acabar com guerra
Cabul, 25 jan (EFE).- Os talibãs reivindicaram nesta quarta-feira ao novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que retire "as tropas invasoras estrangeiras" do Afeganistão para acabar com a guerra que abala o país desde a invasão americana em 2001.
"O principal motivo do conflito em curso é a presença de tropas invasoras estrangeiras em nosso país", afirmou o porta-voz dos talibãs, Zabiullah Mujahid, em comunicado destinado a convencer o novo inquilino da Casa Branca de que é inútil continuar lutando no Afeganistão.
Ele ressaltou que as reivindicações não são "de um pequeno grupo ou poucos indivíduos", mas de todas as etnias do Afeganistão, que não aceitarão "a presença militar de colonos ocidentais", apesar de que proporcionarem um "sopro de paz" após anos de guerra. Segundo ele, as anteriores administrações dos Estados Unidos estavam erradas ao definir como "mera rebelião liderada por alguns terroristas que não têm apoio do povo", por isso pediram a Trump para não seguir esse exemplo.
"O Emirado Islâmico (como se autodenominam os talibãs) não é um grupo terrorista armado sem apoio, é um movimento ordenado e com fortes bases", explicou o porta-voz insurgente.
Zabiullah Mujahid explicou que muitos países se deram conta de que tratar com os talibãs é mais produtivo que fazer isso com "outros grupos ou indivíduos" que possuem poder no Afeganistão fruto do "apoio estrangeiro".
O porta-voz reconheceu que "a guerra no Afeganistão não beneficia ninguém", mas destacou que "é responsabilidade das autoridades norte-americanas, como iniciadoras desta guerra, finalizar esta tragédia".
Os talibãs avançaram no controle de diversas áreas no Afeganistão, que vive um grande aumento da violência, e atualmente dominam um terço do território afegão, segundo dados do governo americano.
"O principal motivo do conflito em curso é a presença de tropas invasoras estrangeiras em nosso país", afirmou o porta-voz dos talibãs, Zabiullah Mujahid, em comunicado destinado a convencer o novo inquilino da Casa Branca de que é inútil continuar lutando no Afeganistão.
Ele ressaltou que as reivindicações não são "de um pequeno grupo ou poucos indivíduos", mas de todas as etnias do Afeganistão, que não aceitarão "a presença militar de colonos ocidentais", apesar de que proporcionarem um "sopro de paz" após anos de guerra. Segundo ele, as anteriores administrações dos Estados Unidos estavam erradas ao definir como "mera rebelião liderada por alguns terroristas que não têm apoio do povo", por isso pediram a Trump para não seguir esse exemplo.
"O Emirado Islâmico (como se autodenominam os talibãs) não é um grupo terrorista armado sem apoio, é um movimento ordenado e com fortes bases", explicou o porta-voz insurgente.
Zabiullah Mujahid explicou que muitos países se deram conta de que tratar com os talibãs é mais produtivo que fazer isso com "outros grupos ou indivíduos" que possuem poder no Afeganistão fruto do "apoio estrangeiro".
O porta-voz reconheceu que "a guerra no Afeganistão não beneficia ninguém", mas destacou que "é responsabilidade das autoridades norte-americanas, como iniciadoras desta guerra, finalizar esta tragédia".
Os talibãs avançaram no controle de diversas áreas no Afeganistão, que vive um grande aumento da violência, e atualmente dominam um terço do território afegão, segundo dados do governo americano.
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