Comitê da Eutanásia da Holanda denuncia injeção letal em idosa sem permissão
Haia, 26 jan (EFE).- A Comissão holandesa para a Eutanásia denunciou nesta quinta-feira a aplicação de uma injeção letal em uma idosa com problemas mentais sem "a autorização expressa" da paciente e após "sedá-la" por ter se recusado a recebê-la.
Em comunicado, a Comissão explicou que a paciente, de 80 anos e "com uma severa doença mental e incapacitada", não tinha expressado "sua solicitação voluntária e bem considerada" de morrer.
"A paciente nunca pediu verbalmente a eutanásia e também não se seguiu claramente a norma, definida no artigo 2, do pedido da terminação da vida através do suicídio assistido", detalhou o comitê na nota.
Além disso, a denúncia acrescenta que a médica "passou do limite" com a administração de Dormicum, um sedativo injetado "em segredo" na idosa após sua negativa a receber a dose letal.
Anos antes e no total uso de suas faculdades, a paciente disse que "não queria acabar em um asilo com demência" e que recorreria à eutanásia quando ela mesma decidisse "ao amadurecer a ideia", esclareceu o comitê no documento.
Isso foi interpretado "erroneamente" pela médica como uma autorização porque "a paciente estava sofrendo". Portanto, a negligência se dá - segundo a Comissão - porque a idosa, com Alzheimer, não tinha dito que queria morrer nesse exato momento.
Trata-se da primeira vez desde a legalização da eutanásia, em 2002, que a Comissão chama a atenção de um médico por "se exceder em suas funções" durante o suicídio assistido.
Se um médico não atua de acordo com a diligência devida, o expediente se remeterá ao Ministério Público e à Inspeção de Saúde, para que investiguem o ocorrido.
Em comunicado, a Comissão explicou que a paciente, de 80 anos e "com uma severa doença mental e incapacitada", não tinha expressado "sua solicitação voluntária e bem considerada" de morrer.
"A paciente nunca pediu verbalmente a eutanásia e também não se seguiu claramente a norma, definida no artigo 2, do pedido da terminação da vida através do suicídio assistido", detalhou o comitê na nota.
Além disso, a denúncia acrescenta que a médica "passou do limite" com a administração de Dormicum, um sedativo injetado "em segredo" na idosa após sua negativa a receber a dose letal.
Anos antes e no total uso de suas faculdades, a paciente disse que "não queria acabar em um asilo com demência" e que recorreria à eutanásia quando ela mesma decidisse "ao amadurecer a ideia", esclareceu o comitê no documento.
Isso foi interpretado "erroneamente" pela médica como uma autorização porque "a paciente estava sofrendo". Portanto, a negligência se dá - segundo a Comissão - porque a idosa, com Alzheimer, não tinha dito que queria morrer nesse exato momento.
Trata-se da primeira vez desde a legalização da eutanásia, em 2002, que a Comissão chama a atenção de um médico por "se exceder em suas funções" durante o suicídio assistido.
Se um médico não atua de acordo com a diligência devida, o expediente se remeterá ao Ministério Público e à Inspeção de Saúde, para que investiguem o ocorrido.
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