Ex-ministro gambiano é denunciado por violação dos direitos humanos
Genebra, 26 jan (EFE).- A Procuradoria de Biel, no Cantão de Berna, recebeu uma denúncia contra o ex-ministro do Interior da Gâmbia Ousman Sonko, que pediu asilo na Suíça após fugir de seu país, confirmou nesta quinta-feira o porta-voz do Ministério Público.
A denúncia foi apresentada pela organização Trial, que quer evitar que Sonko não responda na justiça por supostas violações de direitos humanos durante o mandato do ex-presidente gambiano Yahya Jammeh, que se recusou a deixar a presidência até 21 de janeiro, após passar 22 anos, apesar da derrota nas eleições de dezembro para Adam Barrow.
O diretor da Trial, Philip Grant, disse na quarta-feira em um programa da televisão pública "SRF" que a organização luta contra a impunidade de graves crimes e ajuda as vítimas, segundo a agência suíça "ATS".
A denúncia é ampla em seu alcance, afirmou o porta-voz da Procuradoria, Christof Scheurer, que não quis se aprofundar mais nos detalhes, de acordo com a mesma fonte.
A oposição de Jammeh, que deixou a Gâmbia na semana passada após pressões políticas e militares da comunidade internacional, sobretudo africana, acusa Sonko de ter sido uma figura importante no regime repressivo do ex-presidente gambiano.
O ex-ministro gambiano seria pessoalmente responsável de violações de direitos humanos.
Sonko, que foi titular da pasta de Interior da Gâmbia entre 2006 e 2016, foi enviado a Berna em novembro do ano passado, disse na quarta-feira à "ATS" o diretor da polícia e de Assuntos Militares, Hans-Jürg Käser.
Antes de fugir da Gâmbia, foi substituído de suas funções por Jammeh.
A secretaria de Estado para as Migrações (S&M) tratará o caso de Sonko na Suíça.
A denúncia foi apresentada pela organização Trial, que quer evitar que Sonko não responda na justiça por supostas violações de direitos humanos durante o mandato do ex-presidente gambiano Yahya Jammeh, que se recusou a deixar a presidência até 21 de janeiro, após passar 22 anos, apesar da derrota nas eleições de dezembro para Adam Barrow.
O diretor da Trial, Philip Grant, disse na quarta-feira em um programa da televisão pública "SRF" que a organização luta contra a impunidade de graves crimes e ajuda as vítimas, segundo a agência suíça "ATS".
A denúncia é ampla em seu alcance, afirmou o porta-voz da Procuradoria, Christof Scheurer, que não quis se aprofundar mais nos detalhes, de acordo com a mesma fonte.
A oposição de Jammeh, que deixou a Gâmbia na semana passada após pressões políticas e militares da comunidade internacional, sobretudo africana, acusa Sonko de ter sido uma figura importante no regime repressivo do ex-presidente gambiano.
O ex-ministro gambiano seria pessoalmente responsável de violações de direitos humanos.
Sonko, que foi titular da pasta de Interior da Gâmbia entre 2006 e 2016, foi enviado a Berna em novembro do ano passado, disse na quarta-feira à "ATS" o diretor da polícia e de Assuntos Militares, Hans-Jürg Käser.
Antes de fugir da Gâmbia, foi substituído de suas funções por Jammeh.
A secretaria de Estado para as Migrações (S&M) tratará o caso de Sonko na Suíça.
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