Manifestantes protestam contra usina térmica perto de reserva em Bangladesh
Daca, 26 jan (EFE).- Centenas de pessoas se manifestaram nesta quinta-feira em Daca, capital de Bangladesh, contra a construção de uma usina térmica perto dos Sunderbands, o maior mangue do mundo, em um protesto que acabou em confrontos com a Polícia e vários feridos.
Os manifestantes, que rejeitam a instalação da usina por causa de seu impacto ecológico na reserva natural, foram dispersados com gás lacrimogêneo depois que 250 deles bloquearam uma das principais intersecções da capital, afirmou à Agência Efe o subcomissário da Polícia metropolitana, Marouf Sorder.
"Dispersamos o protesto e a situação está agora sob controle", afirmou o subcomissário.
Um dos manifestantes, Syed Fayiz Ahmed, criticou em declarações à Efe a repressão policial, ao assinalar que a mobilização acontecia de forma "pacífica" até que a Polícia os "atacou sem provocação prévia".
Pelo menos quatro dos feridos tiveram que ser hospitalizados e receber atendimento de primeiros socorros, segundo explicou o encarregado de segurança do Hospital Universitário de Daca, Baccu Miah.
O protesto faz parte de uma série de medidas realizadas por um grupo ecologista local que pressiona para que seja instalada a unidade perto dos Sunderbans, uma reserva natural de mangues situada no sudoeste do país e declarada patrimônio da humanidade em 1997.
A companhia mista indo-bengali Bangladesh-India Friendship Power Company espera poder começar a construção desta usina em fevereiro em Rampal, a apenas 14 quilômetros dos Sunderbans.
A central terá capacidade para gerar 1.320 megawatts o que a tornará a maior do país e terá um custo estimado de US$ 1,7 bilhão.
De acordo com fontes da empresa consultadas pela Efe, a usina poderia começar a operar em 2019.
O projeto recebeu várias críticas dentro e fora do país. Em outubro do ano passado, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) pediu ao governo bengali para cancelar ou transferir o local de construção da central térmica.
Segundo a Unesco os principais danos ecológicos derivados da construção da central serão a poluição devido à combustão de carvão, às águas residuais e às cinzas.
A Unesco assegurou que a poluição do ar e da água vai representar um "dano irreversível" à reserva, habitat de espécies protegidas como o tigre de bengala.
Os manifestantes, que rejeitam a instalação da usina por causa de seu impacto ecológico na reserva natural, foram dispersados com gás lacrimogêneo depois que 250 deles bloquearam uma das principais intersecções da capital, afirmou à Agência Efe o subcomissário da Polícia metropolitana, Marouf Sorder.
"Dispersamos o protesto e a situação está agora sob controle", afirmou o subcomissário.
Um dos manifestantes, Syed Fayiz Ahmed, criticou em declarações à Efe a repressão policial, ao assinalar que a mobilização acontecia de forma "pacífica" até que a Polícia os "atacou sem provocação prévia".
Pelo menos quatro dos feridos tiveram que ser hospitalizados e receber atendimento de primeiros socorros, segundo explicou o encarregado de segurança do Hospital Universitário de Daca, Baccu Miah.
O protesto faz parte de uma série de medidas realizadas por um grupo ecologista local que pressiona para que seja instalada a unidade perto dos Sunderbans, uma reserva natural de mangues situada no sudoeste do país e declarada patrimônio da humanidade em 1997.
A companhia mista indo-bengali Bangladesh-India Friendship Power Company espera poder começar a construção desta usina em fevereiro em Rampal, a apenas 14 quilômetros dos Sunderbans.
A central terá capacidade para gerar 1.320 megawatts o que a tornará a maior do país e terá um custo estimado de US$ 1,7 bilhão.
De acordo com fontes da empresa consultadas pela Efe, a usina poderia começar a operar em 2019.
O projeto recebeu várias críticas dentro e fora do país. Em outubro do ano passado, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) pediu ao governo bengali para cancelar ou transferir o local de construção da central térmica.
Segundo a Unesco os principais danos ecológicos derivados da construção da central serão a poluição devido à combustão de carvão, às águas residuais e às cinzas.
A Unesco assegurou que a poluição do ar e da água vai representar um "dano irreversível" à reserva, habitat de espécies protegidas como o tigre de bengala.
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