Oposição venezuelana vai propor novo diálogo com Maduro e troca de mediadores
Caracas, 26 jan (EFE).- A aliança de oposição Mesa da Unidade Democrática (MUD) apresentará uma proposta para estabelecer um novo processo de diálogo com o governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que incluirá um novo formato e novos mediadores.
Fontes da MUD revelaram o acordo para apresentar a proposta à Agência Efe nesta quinta-feira, após terem anunciado que se retirariam do atual processo, iniciado no dia 30 de outubro com a mediação da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e o Vaticano.
As fontes explicaram que a MUD encerrou o diálogo, até então acompanhado pelos ex-presidentes Martín Torrijos (Panamá), Leonel Fernández (República Dominicana), e José Luis Rodríguez Zapatero (Espanha), pelo descumprimento do governo. E afirmaram que esse capítulo não vai voltar a se repetir na nova negociação.
A aliança opositora não conseguiu consenso sobre o plano de trabalho proposto pelos mediadores há uma semana para relançar as conversas, que já tinham sido suspensas em 6 de dezembro, depois de a MUD ter acusado o governo de ter descumprido os acordos firmados nas duas únicas plenárias realizadas.
O deputado Freddy Guevara, coordenador nacional do partido Vontade Popular, indicou à Efe que, apesar de a legenda não ter participado do diálogo, a presença dos opositores em um novo processo não pode ocorrer sob as mesmas condições e mediadores.
Em reiteradas oportunidades, vários opositores questionaram a imparcialidade dos ex-presidentes nos encontros, sugerindo que eles estavam favorecendo a posição do governo nos diálogos.
O secretário-executivo da MUD, Jesus Torrealba, indicou em um programa transmitido pela rádio local "RCR" que o diálogo se encerrou por "responsabilidade do governo". "Diante dos descumprimentos reiterados, denunciados pela oposição e pelo próprio Vaticano, o processo se estagnou primeiro e colapsou depois", ressaltou.
No entanto, as fontes consultadas pela Efe garantem que os partidos continuam avaliando a proposta apresentada na sexta-feira pelos ex-presidentes e o núncio do Vaticano em Caracas, Aldo Giordano, para a formulação de um novo processo.
Fontes da MUD revelaram o acordo para apresentar a proposta à Agência Efe nesta quinta-feira, após terem anunciado que se retirariam do atual processo, iniciado no dia 30 de outubro com a mediação da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e o Vaticano.
As fontes explicaram que a MUD encerrou o diálogo, até então acompanhado pelos ex-presidentes Martín Torrijos (Panamá), Leonel Fernández (República Dominicana), e José Luis Rodríguez Zapatero (Espanha), pelo descumprimento do governo. E afirmaram que esse capítulo não vai voltar a se repetir na nova negociação.
A aliança opositora não conseguiu consenso sobre o plano de trabalho proposto pelos mediadores há uma semana para relançar as conversas, que já tinham sido suspensas em 6 de dezembro, depois de a MUD ter acusado o governo de ter descumprido os acordos firmados nas duas únicas plenárias realizadas.
O deputado Freddy Guevara, coordenador nacional do partido Vontade Popular, indicou à Efe que, apesar de a legenda não ter participado do diálogo, a presença dos opositores em um novo processo não pode ocorrer sob as mesmas condições e mediadores.
Em reiteradas oportunidades, vários opositores questionaram a imparcialidade dos ex-presidentes nos encontros, sugerindo que eles estavam favorecendo a posição do governo nos diálogos.
O secretário-executivo da MUD, Jesus Torrealba, indicou em um programa transmitido pela rádio local "RCR" que o diálogo se encerrou por "responsabilidade do governo". "Diante dos descumprimentos reiterados, denunciados pela oposição e pelo próprio Vaticano, o processo se estagnou primeiro e colapsou depois", ressaltou.
No entanto, as fontes consultadas pela Efe garantem que os partidos continuam avaliando a proposta apresentada na sexta-feira pelos ex-presidentes e o núncio do Vaticano em Caracas, Aldo Giordano, para a formulação de um novo processo.
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