Parlamentar trabalhista renuncia a posto ao rejeitar apoiar lei do "Brexit"
Londres, 26 jan (EFE).- A parlamentar trabalhista Tulip Siddiq renunciou ao posto na equipe de oposição nesta quinta-feira porque planeja votar contra a lei de ativação do "Brexit", atitude que vai contra as diretrizes do partido.
Siddiq anunciou a decisão ao líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, que impôs o máximo grau de disciplina parlamentar aos deputados para que apoiem o "Projeto de lei da União Europeia (notificação para a saída)", introduzido no parlamento nesta quinta-feira.
Na carta de renúncia à equipe opositora, a parlamentar, que conserva sua cadeira, argumenta que tem o "dever" de representar os eleitores do colégio eleitoral de Hampstead e Kilburn, que votaram majoritariamente a favor da permanência do Reino Unido na UE no dia 23 de junho do ano passado.
"Não apoio a ativação do artigo 50 e não posso unir isto a um posto na equipe de oposição", declarou.
Corbyn pediu ao grupo parlamentar que apoie a legislação tramitada nesta quinta-feira pelo governo conservador, a fim de respeitar a vontade do povo, mas disse que planeja apresentar múltiplas emendas ao texto para garantir a apuração das negociações com Bruxelas.
Apesar de exigir o grau máximo de disciplina aos deputados, Corbyn enfrenta a provável rebelião de vários integrantes do grupo parlamentar, que já indicaram que votarão contra a lei.
Normalmente, se o parlamentar está na equipe do líder, como é o caso de Siddiq, é necessário renunciar ao posto se quiser romper a disciplina parlamentar.
Apesar da oposição de vários trabalhistas, dos oito deputados liberal-democratas e previsivelmente dos nacionalistas escoceses, a tendência é que o Projeto de Lei da UE seja aprovado quando for votado no dia 8 de fevereiro porque os "tories" têm maioria absoluta na Câmara dos Comuns.
A primeira-ministra britânica, Theresa May, espera que a legislação conclua os trâmites parlamentares na Câmara dos Lordes em duas semanas, a tempo para cumprir o calendário prometido de ativação do artigo 50 antes de finais de março.
Siddiq anunciou a decisão ao líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, que impôs o máximo grau de disciplina parlamentar aos deputados para que apoiem o "Projeto de lei da União Europeia (notificação para a saída)", introduzido no parlamento nesta quinta-feira.
Na carta de renúncia à equipe opositora, a parlamentar, que conserva sua cadeira, argumenta que tem o "dever" de representar os eleitores do colégio eleitoral de Hampstead e Kilburn, que votaram majoritariamente a favor da permanência do Reino Unido na UE no dia 23 de junho do ano passado.
"Não apoio a ativação do artigo 50 e não posso unir isto a um posto na equipe de oposição", declarou.
Corbyn pediu ao grupo parlamentar que apoie a legislação tramitada nesta quinta-feira pelo governo conservador, a fim de respeitar a vontade do povo, mas disse que planeja apresentar múltiplas emendas ao texto para garantir a apuração das negociações com Bruxelas.
Apesar de exigir o grau máximo de disciplina aos deputados, Corbyn enfrenta a provável rebelião de vários integrantes do grupo parlamentar, que já indicaram que votarão contra a lei.
Normalmente, se o parlamentar está na equipe do líder, como é o caso de Siddiq, é necessário renunciar ao posto se quiser romper a disciplina parlamentar.
Apesar da oposição de vários trabalhistas, dos oito deputados liberal-democratas e previsivelmente dos nacionalistas escoceses, a tendência é que o Projeto de Lei da UE seja aprovado quando for votado no dia 8 de fevereiro porque os "tories" têm maioria absoluta na Câmara dos Comuns.
A primeira-ministra britânica, Theresa May, espera que a legislação conclua os trâmites parlamentares na Câmara dos Lordes em duas semanas, a tempo para cumprir o calendário prometido de ativação do artigo 50 antes de finais de março.
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