Ativista pega 11 anos de prisão por lesa-majestade na Tailândia
Bangcoc, 27 jan (EFE).- A Justiça militar de Bangcoc condenou nesta sexta-feira a 11 anos e quatro meses de prisão um ativista tailandês que se declarou culpado de difamar à Coroa em comentários nas redes sociais.
Fontes da corte militar confirmaram à Agência Efe a sentença de Burin Intin, detido em 27 de abril do ano passado, durante um protesto em Bangcoc contra a junta militar que governa o país desde 2014. Burin Intin foi condenado por duas acusações de difamação da monarquia e um crime cibernético. Ele mantinha ser inocente até o último dia 24, quando se retratou e se declarou culpado.
"Em nome da proteção da monarquia, a junta está estrangulando a liberdade de expressão e avivando o clima de temor na Tailândia", disse o chefe da Human Rights Watch para a Ásia, Brad Adams.
A lei de lesa-majestade na Tailândia condena com até com 15 anos de prisão quem divulgar ou emitir mensagens sobre a monarquia que as autoridades considerem ofensivas. As detenções por este crime se multiplicaram desde o golpe militar de 22 de maio de 2014.
Fontes da corte militar confirmaram à Agência Efe a sentença de Burin Intin, detido em 27 de abril do ano passado, durante um protesto em Bangcoc contra a junta militar que governa o país desde 2014. Burin Intin foi condenado por duas acusações de difamação da monarquia e um crime cibernético. Ele mantinha ser inocente até o último dia 24, quando se retratou e se declarou culpado.
"Em nome da proteção da monarquia, a junta está estrangulando a liberdade de expressão e avivando o clima de temor na Tailândia", disse o chefe da Human Rights Watch para a Ásia, Brad Adams.
A lei de lesa-majestade na Tailândia condena com até com 15 anos de prisão quem divulgar ou emitir mensagens sobre a monarquia que as autoridades considerem ofensivas. As detenções por este crime se multiplicaram desde o golpe militar de 22 de maio de 2014.
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