Ex-ditador do Panamá diz ser inocente de assassinatos em massacre de Albrook
Cidade do Panamá, 27 jan (EFE).- O ex-ditador do Panamá Manuel Antonio Noriega prestou pela primeira vez depoimento em um julgamento no país e se disse inocente das acusações de assassinatos pelas quais foi condenado à revelia enquanto estava preso por narcotráfico e lavagem de dinheiro nos Estados Unidos e na França.
"Do meu coração, sob o nome de Deus, não tive nada a ver com a morte de nenhuma dessas pessoas", declarou Noriega, em tom exaltado, diante do juiz Roberto Alexander Sánchez.
"Sempre houve uma conspiração permanente contra minha pessoa, mas estou aqui, sem covardia", acrescentou o ex-general, que voltou ao Panamá em dezembro de 2011, após ficar mais de 20 anos preso nos EUA e na França.
A audiência de hoje foi realizada para avaliar um pedido de prisão domiciliar aprovada pelo Segundo Tribunal Penal da Suprema Corte do Panamá por recomendação de uma equipe médica.
Noriega é acusado da morte de Moisés Giroldi e pelo caso conhecido como Massacre de Albrook. Em 1989, Giroldi tentou realizar um golpe de Estado no Panamá, chegou a capturar o agora ex-ditador, mas a ação foi rapidamente suprimida. O major e outros nove membros das Forças de Defesa do Panamá foram executados posteriormente.
"Nunca se permitiu uma investigação para esclarecer o ocorrido", disse o ex-ditador, que comandou o país entre 1983 e 1989.
Foi a primeira vez que Noriega esteve diante de um juiz panamenho, confirmou à Agência Efe o advogado do ex-ditador, Ezra Ángel, que entrou com o pedido de prisão domiciliar.
Noriega tem marcada no dia 15 de fevereiro uma operação para retirar um tumor benigno no cérebro. O pedido de prisão domiciliar foi feito para que ele faça em casa o pré-operatório.
A audiência, que começou às 15h locais (18h em Brasília), entrou em recesso. Ainda hoje, o juiz deve decidir se autoriza ou não a prisão domiciliar de Noriega.
"Do meu coração, sob o nome de Deus, não tive nada a ver com a morte de nenhuma dessas pessoas", declarou Noriega, em tom exaltado, diante do juiz Roberto Alexander Sánchez.
"Sempre houve uma conspiração permanente contra minha pessoa, mas estou aqui, sem covardia", acrescentou o ex-general, que voltou ao Panamá em dezembro de 2011, após ficar mais de 20 anos preso nos EUA e na França.
A audiência de hoje foi realizada para avaliar um pedido de prisão domiciliar aprovada pelo Segundo Tribunal Penal da Suprema Corte do Panamá por recomendação de uma equipe médica.
Noriega é acusado da morte de Moisés Giroldi e pelo caso conhecido como Massacre de Albrook. Em 1989, Giroldi tentou realizar um golpe de Estado no Panamá, chegou a capturar o agora ex-ditador, mas a ação foi rapidamente suprimida. O major e outros nove membros das Forças de Defesa do Panamá foram executados posteriormente.
"Nunca se permitiu uma investigação para esclarecer o ocorrido", disse o ex-ditador, que comandou o país entre 1983 e 1989.
Foi a primeira vez que Noriega esteve diante de um juiz panamenho, confirmou à Agência Efe o advogado do ex-ditador, Ezra Ángel, que entrou com o pedido de prisão domiciliar.
Noriega tem marcada no dia 15 de fevereiro uma operação para retirar um tumor benigno no cérebro. O pedido de prisão domiciliar foi feito para que ele faça em casa o pré-operatório.
A audiência, que começou às 15h locais (18h em Brasília), entrou em recesso. Ainda hoje, o juiz deve decidir se autoriza ou não a prisão domiciliar de Noriega.
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