México repassará US$ 47,8 milhões a consulados nos EUA para ajudar imigrantes
Cidade do México, 27 jan (EFE).- O governo do México vai repassar 1 bilhão de pesos (US$ 47,8 milhões) aos consulados do país nos Estados Unidos para reforçar a proteção dos migrantes contra as políticas anunciadas por Donald Trump.
Em reunião na residência oficial dos Pinheiros, o presidente do México, Enrique Peña Nieto, instruiu o secretário de Fazenda, José Antonio Meade, que empreendesse a ação de "maneira imediata", revelou aos jornalistas o presidente do Senado, Pablo Escudero.
Os recursos serão destinados aos 50 consulados mexicanos nos EUA. O objetivo é que eles sejam usados para contratar "assessoria jurídica, tradutores, para que nossos imigrantes lá tenham todo o apoio necessário", afirmou o senador.
Apesar de o valor ter sido estabelecido na reunião, Peña Nieto sinalizou que irá disponibilizar mais dinheiro se for necessário. Para o presidente, a proteção dos imigrantes é "importantíssima".
"É uma mensagem importante para nossos imigrantes que estão desesperados", disse Escudero sobre a medida e as políticas implantadas por Trump contra os ilegais que vivem nos EUA.
De acordo com o senador, não foi detalhado de onde o dinheiro sairá. Ele sugeriu, em proposta enviada ao secretário da Fazenda, que fossem aproveitados os recursos que o Instituto Nacional Eleitoral (INE) não usará para comprar uma sede nova.
Durante a reunião, parlamentares mexicanos tiveram a oportunidade de conversar com o secretário de Economia, Ildefonso Guajardo, e o chanceler, Luis Videgaray, que estiveram em Washington.
Escudero disse que mesas de trabalho dentro do Senado serão criadas para trabalhar de forma conjunta com a Secretaria de Relações Exteriores e desenhar a "política nacional" e "determinar ações concretas para onde o México deve ir".
Tanto Videgaray como Guajardo, afirmou o senador, deixaram claro aos presentes que há uma "porta aberta" para seguir negociando e avançando na relação com os EUA. O diálogo por telefone entre Peña Nieto e Trump também seguiu nessa linha, segundo Escudero.
Trump assinou nesta semana a ordem para a construção de um muro na fronteira entre os dois países e afirmou que o México pagará pelas obras. Além disso, pediu a ampliação do número de agentes de fronteira e afirmou que cortará repasses de verba federal para as chamadas "cidades santuário", que protegem os imigrantes ilegais da deportação.
Em reunião na residência oficial dos Pinheiros, o presidente do México, Enrique Peña Nieto, instruiu o secretário de Fazenda, José Antonio Meade, que empreendesse a ação de "maneira imediata", revelou aos jornalistas o presidente do Senado, Pablo Escudero.
Os recursos serão destinados aos 50 consulados mexicanos nos EUA. O objetivo é que eles sejam usados para contratar "assessoria jurídica, tradutores, para que nossos imigrantes lá tenham todo o apoio necessário", afirmou o senador.
Apesar de o valor ter sido estabelecido na reunião, Peña Nieto sinalizou que irá disponibilizar mais dinheiro se for necessário. Para o presidente, a proteção dos imigrantes é "importantíssima".
"É uma mensagem importante para nossos imigrantes que estão desesperados", disse Escudero sobre a medida e as políticas implantadas por Trump contra os ilegais que vivem nos EUA.
De acordo com o senador, não foi detalhado de onde o dinheiro sairá. Ele sugeriu, em proposta enviada ao secretário da Fazenda, que fossem aproveitados os recursos que o Instituto Nacional Eleitoral (INE) não usará para comprar uma sede nova.
Durante a reunião, parlamentares mexicanos tiveram a oportunidade de conversar com o secretário de Economia, Ildefonso Guajardo, e o chanceler, Luis Videgaray, que estiveram em Washington.
Escudero disse que mesas de trabalho dentro do Senado serão criadas para trabalhar de forma conjunta com a Secretaria de Relações Exteriores e desenhar a "política nacional" e "determinar ações concretas para onde o México deve ir".
Tanto Videgaray como Guajardo, afirmou o senador, deixaram claro aos presentes que há uma "porta aberta" para seguir negociando e avançando na relação com os EUA. O diálogo por telefone entre Peña Nieto e Trump também seguiu nessa linha, segundo Escudero.
Trump assinou nesta semana a ordem para a construção de um muro na fronteira entre os dois países e afirmou que o México pagará pelas obras. Além disso, pediu a ampliação do número de agentes de fronteira e afirmou que cortará repasses de verba federal para as chamadas "cidades santuário", que protegem os imigrantes ilegais da deportação.
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