Novo incêndio em acampamento na Grécia fere refugiado e suscita críticas
Atenas, 27 jan (EFE).- Um refugiado ficou ferido na madrugada desta sexta-feira em um novo incêndio ocorrido em um centro de amparada do norte da Grécia, enquanto se multiplicam as críticas ao governo por não melhorar a situação dos acampamentos nas ilhas.
Segundo um comunicado dos bombeiros, o incêndio foi deflagrado, por motivos ainda desconhecidos, em três contêineres de armazenagem do centro de amparada de Diavatá, perto da cidade de Salônica.
Trata-se do segundo incidente destas características que acontece neste campo em uma semana.
Na semana passada três refugiados sofreram ferimentos leves em um incêndio que destroçou 24 contêineres.
O inverno excepcionalmente frio piorou muito as condições de vida dos refugiados na Grécia.
Na quarta-feira um iraquiano de 41 anos morreu em um hospital de Samos após sofrer uma crise cardíaca no centro de registro e amparada no qual se encontrava desde o começo de dezembro junto a sua esposa e três filhos.
Segundo o jornal "Efimerida ton Syntaktón", o refugiado tinha informado que sofria de hipertensão e diabetes e que estava há um mês sem tomar remédios.
Na quarta-feira, segundo o mesmo jornal, houve quatro tentativas de suicídio nesse centro.
Um dia antes, no campo de refugiados de Moria, em Lesbos, um egípcio de 22 anos morreu por causas desconhecidas.
As condições de vida dos refugiados nas ilhas de Egeu fizeram disparar as críticas ao governo grego por não preparar adequadamente os centros para fazer frente ao inverno.
As críticas vieram inclusive do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) que, em entrevista coletiva realizada na quinta-feira, responsabilizou o governo pela situação.
O diretor adjunto do Acnur na Grécia, Giovanni Lepri, afirmou que no campo de refugiados de Moria, onde centenas de pessoas vivem em barracas de campanha, "há casas pré-fabricadas prontas, financiadas com fundos europeus, que não foram instaladas", à espera que o governo dê sinal verde.
Lepri acrescentou que há um mês o Acnur apresentou três propostas distintas para melhorar a acomodação dos refugiados, especialmente em Lesbos, mas que ainda não recebeu resposta do Executivo grego. EFE
yc/rsd
Segundo um comunicado dos bombeiros, o incêndio foi deflagrado, por motivos ainda desconhecidos, em três contêineres de armazenagem do centro de amparada de Diavatá, perto da cidade de Salônica.
Trata-se do segundo incidente destas características que acontece neste campo em uma semana.
Na semana passada três refugiados sofreram ferimentos leves em um incêndio que destroçou 24 contêineres.
O inverno excepcionalmente frio piorou muito as condições de vida dos refugiados na Grécia.
Na quarta-feira um iraquiano de 41 anos morreu em um hospital de Samos após sofrer uma crise cardíaca no centro de registro e amparada no qual se encontrava desde o começo de dezembro junto a sua esposa e três filhos.
Segundo o jornal "Efimerida ton Syntaktón", o refugiado tinha informado que sofria de hipertensão e diabetes e que estava há um mês sem tomar remédios.
Na quarta-feira, segundo o mesmo jornal, houve quatro tentativas de suicídio nesse centro.
Um dia antes, no campo de refugiados de Moria, em Lesbos, um egípcio de 22 anos morreu por causas desconhecidas.
As condições de vida dos refugiados nas ilhas de Egeu fizeram disparar as críticas ao governo grego por não preparar adequadamente os centros para fazer frente ao inverno.
As críticas vieram inclusive do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) que, em entrevista coletiva realizada na quinta-feira, responsabilizou o governo pela situação.
O diretor adjunto do Acnur na Grécia, Giovanni Lepri, afirmou que no campo de refugiados de Moria, onde centenas de pessoas vivem em barracas de campanha, "há casas pré-fabricadas prontas, financiadas com fundos europeus, que não foram instaladas", à espera que o governo dê sinal verde.
Lepri acrescentou que há um mês o Acnur apresentou três propostas distintas para melhorar a acomodação dos refugiados, especialmente em Lesbos, mas que ainda não recebeu resposta do Executivo grego. EFE
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