Odebrecht diz que colaborará com a Justiça mesmo se não puder atuar no Peru
Lima, 27 jan (EFE).- A construtora Odebrecht, investigada pelo pagamento de propinas no Peru, afirmou nesta sexta-feira que apoiará as investigações feitas sobre o caso, mesmo que não seja mais autorizada a continuar suas atividades no país.
Em duas mensagens publicadas na conta de sua filial peruana no Twitter, a Odebrecht garantiu que manterá a "colaboração irrestrita" e que respeitará "a decisão da Justiça e a vontade do governo".
O pronunciamento da empresa ocorreu um dia depois de o presidente da Odebrecht Latinvest no Peru, Mauricio Cruz, ter afirmado ao jornal "El Comercio" que nenhuma empresa colaboraria com a Justiça se é ordenada a deixar o país.
Essa foi uma resposta direta às declarações do presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, na última terça-feira. Kuczynski disse que a Odebrecht, apesar de ser responsável por grandes obras no território peruano, tem que deixar o país por ter o "defeito" da corrupção.
Ao comentar as declarações de Cruz, o primeiro-ministro do Peru, Fernando Zavala, afirmou que "ninguém ameaça" o governo e anunciou que serão tomadas medidas para proteger os interesses do país.
No Peru, a Odebrecht pagou US$ 29 milhões em propinas para funcionários públicos entre 2005 e 2014, período que abrange os governos de de Alejandro Toledo (2001-2006), Alan García (2006-2011) e Ollanta Humala (2011-2016), segundo o acordo assinado pela companhia com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
Nos últimos dias, ex-servidores do governo de García foram presos acusados de ter recebido propina para que a Odebrecht vencesse a licitação para a construção da Linha 1 do metrô de Lima.
Em duas mensagens publicadas na conta de sua filial peruana no Twitter, a Odebrecht garantiu que manterá a "colaboração irrestrita" e que respeitará "a decisão da Justiça e a vontade do governo".
O pronunciamento da empresa ocorreu um dia depois de o presidente da Odebrecht Latinvest no Peru, Mauricio Cruz, ter afirmado ao jornal "El Comercio" que nenhuma empresa colaboraria com a Justiça se é ordenada a deixar o país.
Essa foi uma resposta direta às declarações do presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, na última terça-feira. Kuczynski disse que a Odebrecht, apesar de ser responsável por grandes obras no território peruano, tem que deixar o país por ter o "defeito" da corrupção.
Ao comentar as declarações de Cruz, o primeiro-ministro do Peru, Fernando Zavala, afirmou que "ninguém ameaça" o governo e anunciou que serão tomadas medidas para proteger os interesses do país.
No Peru, a Odebrecht pagou US$ 29 milhões em propinas para funcionários públicos entre 2005 e 2014, período que abrange os governos de de Alejandro Toledo (2001-2006), Alan García (2006-2011) e Ollanta Humala (2011-2016), segundo o acordo assinado pela companhia com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
Nos últimos dias, ex-servidores do governo de García foram presos acusados de ter recebido propina para que a Odebrecht vencesse a licitação para a construção da Linha 1 do metrô de Lima.
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