ONU esclarece que não adiou data de negociações de paz para Síria
Genebra, 27 jan (EFE).- A ONU esclareceu nesta sexta-feira que não adiou a data de 8 de fevereiro para o início de uma nova rodada de negociações de paz, ao contrário do que Moscou anunciou.
A data para retomar o diálogo será confirmada após uma reunião que o secretário-geral da ONU, Antonio Gutereres, terá na próxima semana em Nova York com seu enviado para a Síria, Steffan de Mistura, informou a porta-voz deste último, Yara Sharif,
"Teremos certeza da data quando o senhor De Mistura retornar de Nova York (a Genebra)", afirmou.
O ministro de Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, havia comunicado a um grupo da oposição com o qual se reuniu em Moscou que essas negociações começariam no final de fevereiro e alegou que esse atraso se devia à passividade "de nossos colegas da ONU".
Por sua vez, a porta-voz de De Mistura disse que não contava com detalhes sobre a minuta de Constituição para a Síria proposta por Moscou, segundo anunciou o Ministério de Relações Exteriores russo.
A porta-voz comentou também sobre a reunião apoiada por Rússia, Turquia e Irã entre o governo e a oposição da Síria em Astana, no início desta semana, destacando que foi a primeira vez que ambas delegações estiveram na mesma sala e escutaram as posições da parte adversa.
Além disso, ressaltou a criação de um mecanismo entre os três países patrocinadores desse encontro para garantir o respeito ao cessar-fogo vigente, embora tenha reconhecido que a ONU ainda não sabe como funcionará.
A data para retomar o diálogo será confirmada após uma reunião que o secretário-geral da ONU, Antonio Gutereres, terá na próxima semana em Nova York com seu enviado para a Síria, Steffan de Mistura, informou a porta-voz deste último, Yara Sharif,
"Teremos certeza da data quando o senhor De Mistura retornar de Nova York (a Genebra)", afirmou.
O ministro de Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, havia comunicado a um grupo da oposição com o qual se reuniu em Moscou que essas negociações começariam no final de fevereiro e alegou que esse atraso se devia à passividade "de nossos colegas da ONU".
Por sua vez, a porta-voz de De Mistura disse que não contava com detalhes sobre a minuta de Constituição para a Síria proposta por Moscou, segundo anunciou o Ministério de Relações Exteriores russo.
A porta-voz comentou também sobre a reunião apoiada por Rússia, Turquia e Irã entre o governo e a oposição da Síria em Astana, no início desta semana, destacando que foi a primeira vez que ambas delegações estiveram na mesma sala e escutaram as posições da parte adversa.
Além disso, ressaltou a criação de um mecanismo entre os três países patrocinadores desse encontro para garantir o respeito ao cessar-fogo vigente, embora tenha reconhecido que a ONU ainda não sabe como funcionará.
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