Polícia interroga Netanyahu pela terceira vez por suspeitas de corrupção
Jerusalém, 27 jan (EFE).- O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, foi interrogado nesta sexta-feira pela terceira vez sobre a suposta troca de favores com Arnon Mozes, empresário israelense e dono do principal jornal do país, "Yedioth Ahronoth", e o suposto recebimento ilegal de presentes, informou o jornal "Haaretz".
Os agentes se apresentaram no escritório do chefe de governo israelense para continuar as investigações do chamado "Caso 1000", no qual estão envolvidos o multimilionário australiano James Packer e o produtor de Hollywood israelense, Arnon Milchan, como responsáveis pela entrega de caríssimos presentes a Netanyahu e sua família.
Mas as investigações policiais parecem concentrar-se em um segundo assunto, mais grave, chamado "Caso 2000", sobre conversas entre o chefe do Executivo e Mozes, a quem supostamente pediu para melhorar a cobertura de sua pessoa no "Yedioth Ahronoth", propriedade do magnata, em troca de legislar para controlar a distribuição de seu concorrente, o "Israel Hayom".
Segundo o "Haaretz", a polícia concluiu que existem provas suficientes para confirmar que Netanyahu cometeu alguns dos crimes dos quais é suspeito.
Desde o começo deste mês, o premiê israelense foi interrogado em três ocasiões pelas autoridades, que também interrogaram sua esposa Sara e seu filho Yair sobre os supostos casos de corrupção.
Mozes também foi interrogado ontem - pela oitava vez -, no mesmo dia em que Netanyahu criticou nas redes sociais a suposta campanha de perseguição à qual é submetido por veículos de comunicação e políticos, que, em sua opinião, pressionam o procurador-geral Avijai Mendelblit a apresentar acusações contra ele "a qualquer preço" e pôr assim fim a seu mandato.
Na quarta-feira, o chefe do Executivo já havia se dirigido aos deputados israelenses no parlamento: "É legal receber presentes de amigos. Me investigam? Me acusam? É uma piada ruim. Qualquer um que tenha olhos pode ver que este caso é uma caça às bruxas sem precedentes, hipócrita".
Na última semana, o "Channel 10" da TV israelense informou que a polícia realiza outras duas investigações sobre assuntos nos quais poderia estar envolvido o primeiro-ministro, entre eles a compra estatal de três submarinos alemães.
Os agentes se apresentaram no escritório do chefe de governo israelense para continuar as investigações do chamado "Caso 1000", no qual estão envolvidos o multimilionário australiano James Packer e o produtor de Hollywood israelense, Arnon Milchan, como responsáveis pela entrega de caríssimos presentes a Netanyahu e sua família.
Mas as investigações policiais parecem concentrar-se em um segundo assunto, mais grave, chamado "Caso 2000", sobre conversas entre o chefe do Executivo e Mozes, a quem supostamente pediu para melhorar a cobertura de sua pessoa no "Yedioth Ahronoth", propriedade do magnata, em troca de legislar para controlar a distribuição de seu concorrente, o "Israel Hayom".
Segundo o "Haaretz", a polícia concluiu que existem provas suficientes para confirmar que Netanyahu cometeu alguns dos crimes dos quais é suspeito.
Desde o começo deste mês, o premiê israelense foi interrogado em três ocasiões pelas autoridades, que também interrogaram sua esposa Sara e seu filho Yair sobre os supostos casos de corrupção.
Mozes também foi interrogado ontem - pela oitava vez -, no mesmo dia em que Netanyahu criticou nas redes sociais a suposta campanha de perseguição à qual é submetido por veículos de comunicação e políticos, que, em sua opinião, pressionam o procurador-geral Avijai Mendelblit a apresentar acusações contra ele "a qualquer preço" e pôr assim fim a seu mandato.
Na quarta-feira, o chefe do Executivo já havia se dirigido aos deputados israelenses no parlamento: "É legal receber presentes de amigos. Me investigam? Me acusam? É uma piada ruim. Qualquer um que tenha olhos pode ver que este caso é uma caça às bruxas sem precedentes, hipócrita".
Na última semana, o "Channel 10" da TV israelense informou que a polícia realiza outras duas investigações sobre assuntos nos quais poderia estar envolvido o primeiro-ministro, entre eles a compra estatal de três submarinos alemães.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.