Trump critica México por "se aproveitar" dos EUA e pouca ajuda fronteiriça
Washington, 27 jan (EFE).- O presidente americano, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira que o México "se aproveitou" dos Estados Unidos com "enormes déficit comerciais" e sua "pouca ajuda" na fronteira, aumentando ainda mais a tensão bilateral pela construção de um muro entre ambos países.
"O México se aproveitou dos EUA durante tempo demais. Enormes déficits comerciais e pouca ajuda na muito frágil fronteira devem mudar, AGORA", escreveu Trump em sua conta pessoal no Twitter, sua plataforma favorita para lançar suas mensagens.
O tweet é publicado um dia depois de o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, ter cancelado sua visita a Washington após as pressões de Trump para que seja o vizinho do sul que assuma o custo do muro, estimado entre US$ 12 bilhões e US$ 15 bilhões.
O chanceler mexicano, Luis Videgaray, que se encontrava de visita na capital americana, reiterou ontem à noite que pagar o muro é algo que seu país não pode aceitar por "dignidade".
A polêmica aumentou ontem depois que o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, sugeriu como possibilidade para financiar a construção a imposição de uma tarifa de 20% sobre as importações procedentes do México.
Videgaray respondeu em entrevista coletiva na embaixada mexicana em Washington que "um imposto sobre as importações dos Estados Unidos a produtos mexicanos não é a maneira de fazer que o México pague pelo muro, mas sim o consumidor americano, que pagaria mais caros por abacates, lavadoras ou televisões".
"O México se aproveitou dos EUA durante tempo demais. Enormes déficits comerciais e pouca ajuda na muito frágil fronteira devem mudar, AGORA", escreveu Trump em sua conta pessoal no Twitter, sua plataforma favorita para lançar suas mensagens.
O tweet é publicado um dia depois de o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, ter cancelado sua visita a Washington após as pressões de Trump para que seja o vizinho do sul que assuma o custo do muro, estimado entre US$ 12 bilhões e US$ 15 bilhões.
O chanceler mexicano, Luis Videgaray, que se encontrava de visita na capital americana, reiterou ontem à noite que pagar o muro é algo que seu país não pode aceitar por "dignidade".
A polêmica aumentou ontem depois que o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, sugeriu como possibilidade para financiar a construção a imposição de uma tarifa de 20% sobre as importações procedentes do México.
Videgaray respondeu em entrevista coletiva na embaixada mexicana em Washington que "um imposto sobre as importações dos Estados Unidos a produtos mexicanos não é a maneira de fazer que o México pague pelo muro, mas sim o consumidor americano, que pagaria mais caros por abacates, lavadoras ou televisões".
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