Chefe do exército alemão investiga supostos rituais sexuais em quartel
Berlim, 28 jan (EFE).- O inspetor-geral do exército da Alemanha, Volker Wieker, ordenou uma investigação sobre os supostos rituais sexuais denunciados em um quartel do sul do país e que já provocaram a suspensão de sete instrutores, informou neste sábado a emissora de televisão pública "SWR".
Fontes de Defesa confirmaram a essa emissora que o próprio Wieker viajará na próxima semana ao quartel de Pfullendorf, no "Land" de Baden-Württemberg, para analisar a situação.
A ministra da Defesa, Ursula von der Leyen, expressou ontem sua consternação e se comprometeu com o total esclarecimento do caso, revelado por informações divulgadas pela revista "Der Spiegel" que se remetia um relatório interno do exército.
De acordo com a revista, no citado quartel os recrutas eram submetidos a "práticas sexuais humilhantes e sádicas" durante seu processo de admissão no destacamento das equipes sanitárias.
O estopim das investigações foi uma denúncia apresentada em 2014 por um braço direito perante o comissário do governo para o exército, o chamado defensor do soldado, Hans-Peter Bartels, que afirmava ter assistido cenas degradantes.
Os recrutas eram obrigados a ficar completamente nus enquanto seus instrutores lhes filmavam, assim como a realizar práticas com clara intenção sexual, nas quais eram fotografados.
A ministra destacou ontem, em uma primeira reação, que já se adotaram as primeiras medidas, em alusão à suspensão de serviço dos sete instrutores sob suspeita de estarem envolvidos nessas práticas.
Von der Leyen ressaltou que se atuará "com total contundência", caso se confirmem essas suspeitas, e que o assunto será esclarecido "até as últimas consequências".
Por parte do estamento judicial, a procuradoria de Hechingen abriu já na terça-feira passada diligências contra os sete soldados. EFE
gc/rsd
Fontes de Defesa confirmaram a essa emissora que o próprio Wieker viajará na próxima semana ao quartel de Pfullendorf, no "Land" de Baden-Württemberg, para analisar a situação.
A ministra da Defesa, Ursula von der Leyen, expressou ontem sua consternação e se comprometeu com o total esclarecimento do caso, revelado por informações divulgadas pela revista "Der Spiegel" que se remetia um relatório interno do exército.
De acordo com a revista, no citado quartel os recrutas eram submetidos a "práticas sexuais humilhantes e sádicas" durante seu processo de admissão no destacamento das equipes sanitárias.
O estopim das investigações foi uma denúncia apresentada em 2014 por um braço direito perante o comissário do governo para o exército, o chamado defensor do soldado, Hans-Peter Bartels, que afirmava ter assistido cenas degradantes.
Os recrutas eram obrigados a ficar completamente nus enquanto seus instrutores lhes filmavam, assim como a realizar práticas com clara intenção sexual, nas quais eram fotografados.
A ministra destacou ontem, em uma primeira reação, que já se adotaram as primeiras medidas, em alusão à suspensão de serviço dos sete instrutores sob suspeita de estarem envolvidos nessas práticas.
Von der Leyen ressaltou que se atuará "com total contundência", caso se confirmem essas suspeitas, e que o assunto será esclarecido "até as últimas consequências".
Por parte do estamento judicial, a procuradoria de Hechingen abriu já na terça-feira passada diligências contra os sete soldados. EFE
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