Grupo de soldados turcos destacados em bases da Otan pede asilo na Alemanha
Berlim, 28 jan (EFE).- Um grupo de 40 soldados turcos destacados em bases militares da Otan solicitaram asilo na Alemanha, segundo informações publicadas neste sábado pela revista "Der Spiegel" e pela emissora de televisão pública alemã "ARD".
Parte desses militares têm categoria de oficiais, de acordo com essas fontes, que destacam a crescente pressão que isso representa para o governo da chanceler Angela Merkel, que na próxima semana realizará uma visita de trabalho a este aliado da Otan.
A "Der Spiegel" cita fontes das fileiras conservadoras da chanceler que apontam para a impossibilidade de repatriar esses soldados à Turquia, perante o perigo que então sejam mandados imediatamente para a prisão.
"As solicitações de asilo são, do ponto de vista legal, legítimas e não pode se prender a considerações de oportunidade política", declarou o presidente da Comissão das Relações Exteriores no Bundestag câmara baixa), Norbert Röttgen, da União Democrata-Cristã (CDU) de Merkel.
Dois dos militares turcos, cuja identidade não foram reveladas, argumentam à revista que, caso sejam entregues à Turquia, correm risco de sofrer torturas na prisão e negam qualquer envolvimento com a tentativa de golpe de Estado do ano passado.
Segundo estes testemunhos, o governo do presidente Recep Tayyip Erdogan realizou um expurgo dentro das forças armadas que nada tem a ver com supostos vínculos com os golpistas.
"Os soldados afetados pelo expurgo têm algo em comum: são pró-Ocidente e defendem um Estado secular", afirmou um desses militares à revista.
A "ARD" transmitirá uma reportagem sobre estes casos na próxima terça-feira, dois dias antes da viagem de Merkel, defensora do tratado entre a União Europeia (UE) e Turquia para conter a chegada de refugiados a território comunitário.
Parte desses militares têm categoria de oficiais, de acordo com essas fontes, que destacam a crescente pressão que isso representa para o governo da chanceler Angela Merkel, que na próxima semana realizará uma visita de trabalho a este aliado da Otan.
A "Der Spiegel" cita fontes das fileiras conservadoras da chanceler que apontam para a impossibilidade de repatriar esses soldados à Turquia, perante o perigo que então sejam mandados imediatamente para a prisão.
"As solicitações de asilo são, do ponto de vista legal, legítimas e não pode se prender a considerações de oportunidade política", declarou o presidente da Comissão das Relações Exteriores no Bundestag câmara baixa), Norbert Röttgen, da União Democrata-Cristã (CDU) de Merkel.
Dois dos militares turcos, cuja identidade não foram reveladas, argumentam à revista que, caso sejam entregues à Turquia, correm risco de sofrer torturas na prisão e negam qualquer envolvimento com a tentativa de golpe de Estado do ano passado.
Segundo estes testemunhos, o governo do presidente Recep Tayyip Erdogan realizou um expurgo dentro das forças armadas que nada tem a ver com supostos vínculos com os golpistas.
"Os soldados afetados pelo expurgo têm algo em comum: são pró-Ocidente e defendem um Estado secular", afirmou um desses militares à revista.
A "ARD" transmitirá uma reportagem sobre estes casos na próxima terça-feira, dois dias antes da viagem de Merkel, defensora do tratado entre a União Europeia (UE) e Turquia para conter a chegada de refugiados a território comunitário.
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