Restrições dos EUA a imigrantes inquietam Alemanha e França
Paris, 28 jan (EFE).- Os ministros das Relações Exteriores da França, Jean-Marc Ayrault, e da Alemanha, Sigmar Gabriel, expressaram inquietação neste sábado pelas restrições anunciadas pelos Estados Unidos a refugiados e imigrantes, e demonstraram sua intenção de tratar o assunto com o novo secretário de Estado americano, Rex Tillerson.
Ao término de um encontro em Paris com Gabriel, Ayrault reconheceu em entrevista coletiva que essas restrições "não podem mais que inquietar-nos", e mostrou sua intenção de convidar Tillerson à capital francesa para "discutir ponto por ponto, às claras" e, se for preciso, "com firmeza".
O ministro francês destacou que a Europa, e em particular Alemanha, se viu confrontada às consequências da guerra na Síria, com a chegada de refugiados, cuja aceitação é uma obrigação que deriva de acordos internacionais.
"Temos que nos organizar para que isso aconteça de forma justa e solidária e para que nossas sociedades não se vejam desestabilizadas", afirmou Ayrault.
Por sua parte, Gabriel ressaltou que no passado Europa e Estados Unidos falaram em nome dos ideais ocidentais de universalidade, "que seguimos compartilhando", e entre os quais estão "a amparada de pessoas perseguidas".
O político social-democrata, que desde ontem está à frente da diplomacia alemã, disse que esses valores "unem os ocidentais" e formam "uma base comum que compartilhamos com os americanos".
Para Gabriel, os Estados Unidos serão um dos primeiros deslocamentos à frente do departamento das Relações Exteriores alemão, após ter estreado hoje em Paris.
O presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou ontem o fechamento temporário de seu país a todos os refugiados e imigrantes de sete países muçulmanos, o que transforma a política de asilo em parte de sua estratégia antiterrorista e de defesa.
Ao término de um encontro em Paris com Gabriel, Ayrault reconheceu em entrevista coletiva que essas restrições "não podem mais que inquietar-nos", e mostrou sua intenção de convidar Tillerson à capital francesa para "discutir ponto por ponto, às claras" e, se for preciso, "com firmeza".
O ministro francês destacou que a Europa, e em particular Alemanha, se viu confrontada às consequências da guerra na Síria, com a chegada de refugiados, cuja aceitação é uma obrigação que deriva de acordos internacionais.
"Temos que nos organizar para que isso aconteça de forma justa e solidária e para que nossas sociedades não se vejam desestabilizadas", afirmou Ayrault.
Por sua parte, Gabriel ressaltou que no passado Europa e Estados Unidos falaram em nome dos ideais ocidentais de universalidade, "que seguimos compartilhando", e entre os quais estão "a amparada de pessoas perseguidas".
O político social-democrata, que desde ontem está à frente da diplomacia alemã, disse que esses valores "unem os ocidentais" e formam "uma base comum que compartilhamos com os americanos".
Para Gabriel, os Estados Unidos serão um dos primeiros deslocamentos à frente do departamento das Relações Exteriores alemão, após ter estreado hoje em Paris.
O presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou ontem o fechamento temporário de seu país a todos os refugiados e imigrantes de sete países muçulmanos, o que transforma a política de asilo em parte de sua estratégia antiterrorista e de defesa.
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