Turquia diz que muros não resolvem o problema dos refugiados
Ancara, 28 jan (EFE).- O primeiro-ministro da Turquia, Binali Yildirim, disse neste sábado desconhecer minuciosamente os planos do novo governo dos Estados Unidos em matéria de refugiados e imigração, mas afirmou que o problema não se resolve com a construção de muros ou "fechando a porta pela qual escapam" de zonas de conflito.
"A questão dos refugiados é um problema global. Há 55 milhões de refugiados no mundo inteiro. Não podemos resolver este problema construindo muros", declarou Yildirim durante uma entrevista coletiva conjunta com a primeira-ministra britânica, Theresa May.
O chefe do governo turco respondeu assim ao ser questionado sobre o que achava de, enquanto a Turquia acolhe milhares de refugiados sírios, outro membro da Otan, em referência aos Estados Unidos, proíba a entrada deles.
"Não sabemos exatamente que o novo governo dos Estados Unidos está fazendo. Mas a solução real é resolver (os problemas) em sua origem", analisou Yildirim.
O novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem para suspender todos os amparos de refugiados durante 120 dias, com o argumento de evitar a entrada de pessoas radicais ou perigosas.
Essa ordem também deixa no ar durante 90 dias a concessão de vistos a todos os cidadãos de Líbia, Sudão, Somália, Síria, Iraque, Iêmen e Irã, países de maioria muçulmana.
O primeiro-ministro turco lembrou que os muros, como o de Berlim, acabam quebrando e garantiu que as soluções são outras. Por um lado, disse, uma melhor repartição da riqueza. E por outro, no caso concreto da guerra na Síria, que provocou o êxodo de milhões de pessoas, dar fim ao conflito.
Yildirim comentou que é preciso eliminar as "organizações terroristas" que atuam na Síria, entre elas o grupo jihadista Estado Islâmico e as milícias curdas, para que "as pessoas retornem para casa".
De acordo com o líder turco, cerca de 45 mil pessoas retornaram às zonas do norte da Síria que foram "liberadas" do Estado Islâmico.
"Não é possível resolver problemas regionais fechando a porta para pessoas que escapam desses lugares" em conflito, declarou.
Por isso, pediu que a comunidade internacional "tire um pouco do peso dos ombros da Turquia", em referência aos quase três milhões de refugiados, a maioria sírios, que vivem amparados em solo turco.
"A questão dos refugiados é um problema global. Há 55 milhões de refugiados no mundo inteiro. Não podemos resolver este problema construindo muros", declarou Yildirim durante uma entrevista coletiva conjunta com a primeira-ministra britânica, Theresa May.
O chefe do governo turco respondeu assim ao ser questionado sobre o que achava de, enquanto a Turquia acolhe milhares de refugiados sírios, outro membro da Otan, em referência aos Estados Unidos, proíba a entrada deles.
"Não sabemos exatamente que o novo governo dos Estados Unidos está fazendo. Mas a solução real é resolver (os problemas) em sua origem", analisou Yildirim.
O novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem para suspender todos os amparos de refugiados durante 120 dias, com o argumento de evitar a entrada de pessoas radicais ou perigosas.
Essa ordem também deixa no ar durante 90 dias a concessão de vistos a todos os cidadãos de Líbia, Sudão, Somália, Síria, Iraque, Iêmen e Irã, países de maioria muçulmana.
O primeiro-ministro turco lembrou que os muros, como o de Berlim, acabam quebrando e garantiu que as soluções são outras. Por um lado, disse, uma melhor repartição da riqueza. E por outro, no caso concreto da guerra na Síria, que provocou o êxodo de milhões de pessoas, dar fim ao conflito.
Yildirim comentou que é preciso eliminar as "organizações terroristas" que atuam na Síria, entre elas o grupo jihadista Estado Islâmico e as milícias curdas, para que "as pessoas retornem para casa".
De acordo com o líder turco, cerca de 45 mil pessoas retornaram às zonas do norte da Síria que foram "liberadas" do Estado Islâmico.
"Não é possível resolver problemas regionais fechando a porta para pessoas que escapam desses lugares" em conflito, declarou.
Por isso, pediu que a comunidade internacional "tire um pouco do peso dos ombros da Turquia", em referência aos quase três milhões de refugiados, a maioria sírios, que vivem amparados em solo turco.
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