Academia de Hollywood critica decreto de Trump em matéria de imigração
Los Angeles (EUA), 28 jan (EFE).- A Academia de Hollywood enviou neste sábado um comunicado onde tachou de "extremamente alarmante" a ordem executiva assinada na sexta-feira pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que suspende temporariamente a concessão de vistos a cidadãos de determinados países de maioria muçulmana.
Desde a assinatura dessa ordem executiva, ficam suspensas todas as amparadas de refugiados durante 120 dias para examinar os mecanismos de aceitação e se assegurar de que radicais não pisem território americano.
Além disso, a admissão de refugiados sírios é paralisada indefinidamente e se suspende durante 90 dias a concessão de vistos a cidadãos de uma lista de sete países de maioria muçulmana com histórico de terrorismo - Líbia, Sudão, Somália, Síria, Iraque, Iêmen e Irã.
Essa medida poderia impedir que o iraniano Asghar Farhadi, diretor de "O Apartamento", filme indicado ao Oscar na categoria de melhor filme de fala não inglesa, vá à 89ª edição dos prêmios da Academia, que será realizada em 26 de fevereiro em Los Angeles (Califórnia).
"A Academia comemora as conquistas na arte cinematográfica, que buscam transcender fronteiras e se dirigir aos espectadores de todo o mundo, independentemente de suas nacionalidades, etnias ou diferenças religiosas", indicou a entidade em comunicado.
"Como partidários dos cineastas - e dos direitos humanos de todas as pessoas - no mundo todo, consideramos extremamente alarmante que ao cineasta Asghar Farhadi, junto com o elenco e equipe técnica do filme indicado este ano 'O Apartamento', possa ser negada a entrada ao país devido a sua religião ou a de seu país de origem", acrescentou a instituição.
Desde a assinatura dessa ordem executiva, ficam suspensas todas as amparadas de refugiados durante 120 dias para examinar os mecanismos de aceitação e se assegurar de que radicais não pisem território americano.
Além disso, a admissão de refugiados sírios é paralisada indefinidamente e se suspende durante 90 dias a concessão de vistos a cidadãos de uma lista de sete países de maioria muçulmana com histórico de terrorismo - Líbia, Sudão, Somália, Síria, Iraque, Iêmen e Irã.
Essa medida poderia impedir que o iraniano Asghar Farhadi, diretor de "O Apartamento", filme indicado ao Oscar na categoria de melhor filme de fala não inglesa, vá à 89ª edição dos prêmios da Academia, que será realizada em 26 de fevereiro em Los Angeles (Califórnia).
"A Academia comemora as conquistas na arte cinematográfica, que buscam transcender fronteiras e se dirigir aos espectadores de todo o mundo, independentemente de suas nacionalidades, etnias ou diferenças religiosas", indicou a entidade em comunicado.
"Como partidários dos cineastas - e dos direitos humanos de todas as pessoas - no mundo todo, consideramos extremamente alarmante que ao cineasta Asghar Farhadi, junto com o elenco e equipe técnica do filme indicado este ano 'O Apartamento', possa ser negada a entrada ao país devido a sua religião ou a de seu país de origem", acrescentou a instituição.
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