Bélgica pedirá explicações a Trump por veto a cidadãos de países muçulmanos
Bruxelas, 29 jan (EFE).- O primeiro-ministro da Bélgica, Charles Michel, disse neste domingo que pedirá explicações ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por estar em desacordo com o veto à entrada no país de cidadãos de várias nações de maioria muçulmana, paralisado temporariamente por uma juíza federal.
"Estamos em desacordo com a proibição de acesso ao território de sete países muçulmanos. A Bélgica não seguirá o exemplo e pedirá explicações pela via diplomática", informou o escritório do primeiro-ministro à agência estatal "Belga".
A Bélgica se soma assim à Alemanha na repulsa à decisão de Trump, paralisada pela Justiça, de vetar a entrada de cidadãos de países com maioria muçulmana.
A chanceler alemã, Angela Merkel, se pronunciou hoje contra o veto temporário e se disse "convencida" que "a guerra decidida contra o terrorismo não justifica que se coloque pessoas sob suspeita generalizada em função de uma determinada procedência ou religião", segundo indicou o porta-voz do governo alemão, Steffen Seibert.
A companhia Brusssels Airlines, que opera de Bruxelas aos EUA, afirmou à Agência Efe que nenhum passageiro foi afetado pelo veto temporário dado que não havia cidadãos das nacionalidades vetadas em suas últimas operações.
Por outro lado, na vizinha Holanda, fontes da companhia aérea KLM confirmaram à Efe que dois passageiros do Oriente Médio que faziam escala em Amsterdã para voar aos Estados Unidos foram devolvidos a seus países de origem.
Trump assinou nesta sexta-feira uma ação executiva sobre medidas de vigilância de pessoas que viajam aos EUA que provocou a suspensão de vistos para pessoas procedentes de Irã, Síria, Iraque, Somália, Sudão, Iêmen e Líbia.
"Estamos em desacordo com a proibição de acesso ao território de sete países muçulmanos. A Bélgica não seguirá o exemplo e pedirá explicações pela via diplomática", informou o escritório do primeiro-ministro à agência estatal "Belga".
A Bélgica se soma assim à Alemanha na repulsa à decisão de Trump, paralisada pela Justiça, de vetar a entrada de cidadãos de países com maioria muçulmana.
A chanceler alemã, Angela Merkel, se pronunciou hoje contra o veto temporário e se disse "convencida" que "a guerra decidida contra o terrorismo não justifica que se coloque pessoas sob suspeita generalizada em função de uma determinada procedência ou religião", segundo indicou o porta-voz do governo alemão, Steffen Seibert.
A companhia Brusssels Airlines, que opera de Bruxelas aos EUA, afirmou à Agência Efe que nenhum passageiro foi afetado pelo veto temporário dado que não havia cidadãos das nacionalidades vetadas em suas últimas operações.
Por outro lado, na vizinha Holanda, fontes da companhia aérea KLM confirmaram à Efe que dois passageiros do Oriente Médio que faziam escala em Amsterdã para voar aos Estados Unidos foram devolvidos a seus países de origem.
Trump assinou nesta sexta-feira uma ação executiva sobre medidas de vigilância de pessoas que viajam aos EUA que provocou a suspensão de vistos para pessoas procedentes de Irã, Síria, Iraque, Somália, Sudão, Iêmen e Líbia.
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