Berlim diz que defenderá cidadãos do veto de Trump em coordenação com a UE
Berlim, 29 jan (EFE).- O governo alemão afirmou neste domingo que defenderá "com determinação" e em coordenação com membros da União Europeia (UE) os interesses dos cidadãos com dupla cidadania em relação ao veto dos Estados Unidos a viajantes procedentes de países de maioria muçulmana.
"Nossas embaixadas em Washington analisam com toda a rapidez possível as consequências que esse decreto pode ter sobre nossos cidadãos com dupla cidadania", disse o ministro das Relações Exteriores, Sigmar Gabriel, em comunicado conjunto com o colega da Holanda, Bert Koenders.
O texto mostra a determinação de ambos os países para dar os passos pertinentes em defesa desses interesses e afirma serão adotadas "as medidas que procedam" rapidamente e em coordenação com os outros componentes do bloco europeu.
Os dois titulares das Relações Exteriores destacam o compromisso com a luta contra o terrorismo, mas ressaltam que isso não deve entrar em contradição com os valores fundamentais, entre eles a não estigmatização das pessoas por razões de origem ou religião.
"A proteção dos refugiados é um preceito ancorado no direito internacional, de acordo com a Convenção de Genebra, que não está em discussão", diz o comunicado, onde se expressa a convicção de que "vetar a entrada no país a milhões de pessoas" não é o caminho adequado na luta contra o terrorismo.
O comunicado segue acompanha as críticas expressadas neste mesmo domingo pela chanceler Angela Merkel, através de um porta-voz, contra o veto temporário imposto por Trump.
A chanceler "está convencida de que a guerra decidida contra o terrorismo não justifica que se coloque sob suspeita generalizada pessoas em função de uma determinada procedência ou religião", comentou o porta-voz do governo alemão, Steffen Seibert.
"Nossas embaixadas em Washington analisam com toda a rapidez possível as consequências que esse decreto pode ter sobre nossos cidadãos com dupla cidadania", disse o ministro das Relações Exteriores, Sigmar Gabriel, em comunicado conjunto com o colega da Holanda, Bert Koenders.
O texto mostra a determinação de ambos os países para dar os passos pertinentes em defesa desses interesses e afirma serão adotadas "as medidas que procedam" rapidamente e em coordenação com os outros componentes do bloco europeu.
Os dois titulares das Relações Exteriores destacam o compromisso com a luta contra o terrorismo, mas ressaltam que isso não deve entrar em contradição com os valores fundamentais, entre eles a não estigmatização das pessoas por razões de origem ou religião.
"A proteção dos refugiados é um preceito ancorado no direito internacional, de acordo com a Convenção de Genebra, que não está em discussão", diz o comunicado, onde se expressa a convicção de que "vetar a entrada no país a milhões de pessoas" não é o caminho adequado na luta contra o terrorismo.
O comunicado segue acompanha as críticas expressadas neste mesmo domingo pela chanceler Angela Merkel, através de um porta-voz, contra o veto temporário imposto por Trump.
A chanceler "está convencida de que a guerra decidida contra o terrorismo não justifica que se coloque sob suspeita generalizada pessoas em função de uma determinada procedência ou religião", comentou o porta-voz do governo alemão, Steffen Seibert.
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