Boris Johnson critica política migratória de Trump: "Divisória e equivocada"
Londres, 29 jan (EFE).- O ministro de Relações Exteriores do Reino Unido, Boris Johnson, qualificou neste domingo como "divisório e equivocado" o veto imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à entrada de cidadãos de vários países muçulmanos.
Em seu conta no Twitter, Johnson criticou a decisão de Trump de "estigmatizar" as pessoas de acordo com sua nacionalidade e ressaltou que o governo britânico protegerá seus cidadãos, muitos deles com dupla nacionalidade, que estejam no Reino Unido ou fora.
O presidente republicano, que assumiu o poder no último dia 20, provocou uma grande comoção ao impor um veto temporário à entrada em seu país de refugiados e imigrantes de sete nações com população muçulmana (Iraque, Síria, Irã, Sudão, Líbia, Somália e Iêmen).
"Vamos proteger os direitos e liberdades dos cidadãos do Reino Unido, aqui e no exterior. É divisório e equivocado estigmatizar pela nacionalidade", escreveu o chefe da diplomacia do Reino Unido, país tradicionalmente aliado dos Estados Unidos.
A opinião de Johnson é divulgada depois que um porta-voz do governo disse hoje - no retorno da primeira-ministra britânica, Theresa May, da Turquia - que não estava de acordo com as novas medidas migratórias impostas pelo presidente dos Estados Unidos.
May tinha sido criticada ontem por vários políticos por ter se limitado a dizer em entrevista coletiva na Turquia que a política de imigração dos EUA era competência desse país.
O prefeito de Londres, Sadiq Khan, se uniu hoje às críticas ao qualificar de "vergonhosa" e "cruel" as medidas de Trump.
Em declaração postada em sua conta no Twitter, Khan, o primeiro muçulmano a chegar à prefeitura da capital britânica, disse que as medidas de Trump prejudicam "os valores de liberdade e tolerância sobre os quais os Estados Unidos foram construídos".
Em seu conta no Twitter, Johnson criticou a decisão de Trump de "estigmatizar" as pessoas de acordo com sua nacionalidade e ressaltou que o governo britânico protegerá seus cidadãos, muitos deles com dupla nacionalidade, que estejam no Reino Unido ou fora.
O presidente republicano, que assumiu o poder no último dia 20, provocou uma grande comoção ao impor um veto temporário à entrada em seu país de refugiados e imigrantes de sete nações com população muçulmana (Iraque, Síria, Irã, Sudão, Líbia, Somália e Iêmen).
"Vamos proteger os direitos e liberdades dos cidadãos do Reino Unido, aqui e no exterior. É divisório e equivocado estigmatizar pela nacionalidade", escreveu o chefe da diplomacia do Reino Unido, país tradicionalmente aliado dos Estados Unidos.
A opinião de Johnson é divulgada depois que um porta-voz do governo disse hoje - no retorno da primeira-ministra britânica, Theresa May, da Turquia - que não estava de acordo com as novas medidas migratórias impostas pelo presidente dos Estados Unidos.
May tinha sido criticada ontem por vários políticos por ter se limitado a dizer em entrevista coletiva na Turquia que a política de imigração dos EUA era competência desse país.
O prefeito de Londres, Sadiq Khan, se uniu hoje às críticas ao qualificar de "vergonhosa" e "cruel" as medidas de Trump.
Em declaração postada em sua conta no Twitter, Khan, o primeiro muçulmano a chegar à prefeitura da capital britânica, disse que as medidas de Trump prejudicam "os valores de liberdade e tolerância sobre os quais os Estados Unidos foram construídos".
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