Cineasta iraniano confirma que não irá ao Oscar após ordem de Trump
Nova York, 29 jan (EFE).- O diretor iraniano Asghar Farhadi, indicado ao Oscar por "O Apartamento", anunciou neste domingo que não comparecerá à cerimônia de premiação em resposta ao veto decretado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à entrada de cidadãos do Irã e de outros países de maioria muçulmana.
Farhadi, que inicialmente tinha previsto ir ao evento em Los Angeles, no dia 26 de fevereiro, não comparecerá mesmo que receba uma exceção à nova norma para poder viajar, segundo explicou em comunicado enviado ao jornal "The New York Times".
O diretor considerou que a ordem assinada por Trump na sexta-feira passada é "injusta" e estabelece condições que não pode aceitar.
"Humilhar uma nação sob o pretexto de proteger a segurança de outra não é um fenômeno novo na história e sempre estabeleceu as bases para a futura criação de divisão e inimizade", afirmou Farhadi.
O cineasta condenou na nota as medidas aprovadas por Trump e criticou os "intransigentes" e suas políticas divisórias, tanto nos EUA como no Irã.
Farhadi é afetado pela decisão de Trump que veta durante 90 dias a entrada de todos os cidadãos de Iraque, Síria, Irã, Sudão, Líbia, Somália e Iêmen, países de maioria muçulmana, até que sejam adotados novos processos de apuração.
O diretor, que em 2012 conquistou o Oscar de melhor filme estrangeiro por "A Separação", está novamente indicado nessa categoria por "O Apartamento".
A protagonista do filme, Taraneh Alidoosti, anunciou ao longo da semana que não compareceria à cerimônia como protesto contra as medidas que Trump preparava e que finalmente oficializou na sexta-feira.
Farhadi, que inicialmente tinha previsto ir ao evento em Los Angeles, no dia 26 de fevereiro, não comparecerá mesmo que receba uma exceção à nova norma para poder viajar, segundo explicou em comunicado enviado ao jornal "The New York Times".
O diretor considerou que a ordem assinada por Trump na sexta-feira passada é "injusta" e estabelece condições que não pode aceitar.
"Humilhar uma nação sob o pretexto de proteger a segurança de outra não é um fenômeno novo na história e sempre estabeleceu as bases para a futura criação de divisão e inimizade", afirmou Farhadi.
O cineasta condenou na nota as medidas aprovadas por Trump e criticou os "intransigentes" e suas políticas divisórias, tanto nos EUA como no Irã.
Farhadi é afetado pela decisão de Trump que veta durante 90 dias a entrada de todos os cidadãos de Iraque, Síria, Irã, Sudão, Líbia, Somália e Iêmen, países de maioria muçulmana, até que sejam adotados novos processos de apuração.
O diretor, que em 2012 conquistou o Oscar de melhor filme estrangeiro por "A Separação", está novamente indicado nessa categoria por "O Apartamento".
A protagonista do filme, Taraneh Alidoosti, anunciou ao longo da semana que não compareceria à cerimônia como protesto contra as medidas que Trump preparava e que finalmente oficializou na sexta-feira.
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