Clérigo xiita pede que Trump repatrie cidadãos americanos dos países vetados
Bagdá, 29 jan (EFE).- O destacado clérigo xiita Moqtada al Sadr pediu neste domingo ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que repatrie os cidadãos americanos dos sete países de maioria muçulmana que foram vetados, antes de proibir estes últimos de ingressar em território americano.
Em sua conta oficial no Twitter, o líder religioso opositor ao governo iraquiano se dirigiu a Trump chamando-lhe de "arrogante", já que ele entra "no Iraque e em todos os países com total liberdade, enquanto proíbe a entrada em seu país".
Na breve nota, Al Sadr pede que Trump "repatrie seus cidadãos (que se encontram nos países vetados), antes de expulsar nossas comunidades de seu país".
A ordem decretada por Trump suspende durante 90 dias a concessão de vistos e a entrada de cidadãos de Iraque, Síria, Irã, Sudão, Líbia, Somália e Iêmen até que sejam adotados novos processos de escrutínio, ao mesmo tempo que congela a amparada de refugiados durante 120 dias.
Por enquanto, não há nenhuma reação oficial por parte do governo de Bagdá.
Além disso, a controvertida milícia xiita Multidão Popular instou hoje o governo iraquiano a que "proíba" a entrada de cidadãos americanos no Iraque, e que "expulse" os que se encontram atualmente no país.
O veto temporário à entrada de cidadãos de sete países de maioria muçulmana decretado por Trump provocou caos e indignação em meio mundo.
Esta decisão, no entanto, foi bloqueada parcialmente ontem à noite por uma juíza de Nova York, Ann Donnelly, que decretou uma ordem para impedir a deportação de entre 100 e 200 pessoas que chegaram aos Estados Unidos.
Em sua conta oficial no Twitter, o líder religioso opositor ao governo iraquiano se dirigiu a Trump chamando-lhe de "arrogante", já que ele entra "no Iraque e em todos os países com total liberdade, enquanto proíbe a entrada em seu país".
Na breve nota, Al Sadr pede que Trump "repatrie seus cidadãos (que se encontram nos países vetados), antes de expulsar nossas comunidades de seu país".
A ordem decretada por Trump suspende durante 90 dias a concessão de vistos e a entrada de cidadãos de Iraque, Síria, Irã, Sudão, Líbia, Somália e Iêmen até que sejam adotados novos processos de escrutínio, ao mesmo tempo que congela a amparada de refugiados durante 120 dias.
Por enquanto, não há nenhuma reação oficial por parte do governo de Bagdá.
Além disso, a controvertida milícia xiita Multidão Popular instou hoje o governo iraquiano a que "proíba" a entrada de cidadãos americanos no Iraque, e que "expulse" os que se encontram atualmente no país.
O veto temporário à entrada de cidadãos de sete países de maioria muçulmana decretado por Trump provocou caos e indignação em meio mundo.
Esta decisão, no entanto, foi bloqueada parcialmente ontem à noite por uma juíza de Nova York, Ann Donnelly, que decretou uma ordem para impedir a deportação de entre 100 e 200 pessoas que chegaram aos Estados Unidos.
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