Exército ucraniano e milícias pró-Rússia travam combates perto de Donetsk
Kiev, 29 jan (EFE).- O exército da Ucrânia e as milícias pró-Rússia estão travando combates neste domino nos arredores da cidade de Donetsk, principal reduto rebelde, segundo fontes militares de ambos lados.
"Desde as sete da manhã o inimigo lançou uma ofensiva a fim de tomar nossas posições. A acertada manobra do destacamento das forças governamentais repeliu o ataque", informou o exército ucraniano em comunicado.
As forças governamentais reconheceram que três de seus homens morreram nos combates e que houve "grandes baixas" nas fileiras das milícias insurgentes durante os combates que acontecem perto de Avdeevka, a poucos quilômetros de Donetsk.
"A situação no polígono industrial de Avdeevka continua sendo tensa. O inimigo segue conduzindo ações ofensivas em uma tentativa de expulsar as forças governamentais", acrescentou a fonte.
Por sua parte, os separatistas acusaram o exército ucraniano de atacar suas posições nos arredores de Donetsk, onde teria morrido um miliciano, enquanto um civil ficou ferido.
O subchefe das forças rebeldes, Eduard Basurin, garantiu que as forças governamentais atacaram com insistência durante o dia todo os arredores de Donetsk, incluindo infraestruturas civis, com peças de artilharia e um morteiro de um calibre proibido pelos acordos de paz.
Recentemente, os líderes da Rússia, Vladimir Putin; da Alemanha, Angela Merkel; e da França, François Hollande; alertaram sobre a escalada da tensão no leste da Ucrânia.
Além disso, expressaram sua "insatisfação" com o andamento das negociações entre ambos lados após o fracasso na hora de traçar um roteiro.
Em 19 de outubro do ano passado Putin, Merkel e Hollande decidiram em Berlim traçar um roteiro para destravar a aplicação dos Acordos de Paz antes do final de novembro passado.
Porém, seus ministros das Relações Exteriores foram incapazes de conseguir um acordo no prazo previsto, após o que se intensificaram as ações militares na região que causaram dezenas de baixas, apesar de um novo cessar-fogo reger desde 24 de dezembro.
As negociações estão estagnadas, entre outras coisas, pela falta de acordo sobre as eleições nas áreas controladas pelos separatistas, já que Kiev exige garantias de segurança e a presença de observadores internacionais.
Além disso, a Ucrânia reivindica o controle da fronteira entre Donetsk e Lugansk e o território russo, enquanto Moscou pede a Kiev que aprove antes uma lei que outorgue altas doses de autonomia às áreas separatistas.
"Desde as sete da manhã o inimigo lançou uma ofensiva a fim de tomar nossas posições. A acertada manobra do destacamento das forças governamentais repeliu o ataque", informou o exército ucraniano em comunicado.
As forças governamentais reconheceram que três de seus homens morreram nos combates e que houve "grandes baixas" nas fileiras das milícias insurgentes durante os combates que acontecem perto de Avdeevka, a poucos quilômetros de Donetsk.
"A situação no polígono industrial de Avdeevka continua sendo tensa. O inimigo segue conduzindo ações ofensivas em uma tentativa de expulsar as forças governamentais", acrescentou a fonte.
Por sua parte, os separatistas acusaram o exército ucraniano de atacar suas posições nos arredores de Donetsk, onde teria morrido um miliciano, enquanto um civil ficou ferido.
O subchefe das forças rebeldes, Eduard Basurin, garantiu que as forças governamentais atacaram com insistência durante o dia todo os arredores de Donetsk, incluindo infraestruturas civis, com peças de artilharia e um morteiro de um calibre proibido pelos acordos de paz.
Recentemente, os líderes da Rússia, Vladimir Putin; da Alemanha, Angela Merkel; e da França, François Hollande; alertaram sobre a escalada da tensão no leste da Ucrânia.
Além disso, expressaram sua "insatisfação" com o andamento das negociações entre ambos lados após o fracasso na hora de traçar um roteiro.
Em 19 de outubro do ano passado Putin, Merkel e Hollande decidiram em Berlim traçar um roteiro para destravar a aplicação dos Acordos de Paz antes do final de novembro passado.
Porém, seus ministros das Relações Exteriores foram incapazes de conseguir um acordo no prazo previsto, após o que se intensificaram as ações militares na região que causaram dezenas de baixas, apesar de um novo cessar-fogo reger desde 24 de dezembro.
As negociações estão estagnadas, entre outras coisas, pela falta de acordo sobre as eleições nas áreas controladas pelos separatistas, já que Kiev exige garantias de segurança e a presença de observadores internacionais.
Além disso, a Ucrânia reivindica o controle da fronteira entre Donetsk e Lugansk e o território russo, enquanto Moscou pede a Kiev que aprove antes uma lei que outorgue altas doses de autonomia às áreas separatistas.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.